Área naturalizada da Lagoa Rodrigo de Freitas ganha novo trecho | Divulgação/Prefeitura do Rio
A área naturalizada da Lagoa Rodrigo de Freitas foi ampliada com a entrega do segundo trecho, nesta sexta-feira (25). A intervenção, realizada pela Prefeitura, devolveu aproximadamente mil metros quadrados de espaço verde próximo ao Parque dos Patins, substituindo um trecho da ciclovia por vegetação nativa.
Para marcar a inauguração, alunos da Escola Municipal Manuel Cícero, na Gávea, participaram de uma visita guiada ao local. Durante a atividade, os estudantes plantaram mudas de espécies de brejo e restinga e tiveram uma aula de ecologia ministrada pelo biólogo Mario Moscatelli.
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A área conta com vegetação adaptada ao ambiente da Lagoa, como grama do mangue, samambaia do brejo, pitanga e aroeira. Um lago natural foi formado com água da própria lagoa e já atrai uma variedade de animais. A região é habitada por capivaras, incluindo seis filhotes, além de aves como frango-d’água, garça-branca e bem-te-vi.
De acordo com o subprefeito da Zona Sul, Bernardo Rubião, o projeto busca soluções baseadas na natureza para minimizar impactos das chuvas. Ele destacou que, mesmo após um forte temporal na quinta-feira, a nova área não registrou alagamentos.
“Estamos entregando cerca de 2.500 metros quadrados de área naturalizada em toda a Lagoa. Esse é um exemplo de solução baseada em ciência e que traz mais resiliência à cidade”, afirmou Rubião.
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O presidente da Fundação Rio-Águas, Wanderson Santos, reforçou que o objetivo é expandir o projeto para outras regiões do Rio de Janeiro, promovendo espaços verdes que ajudam a reduzir inundações.
O primeiro trecho do projeto foi entregue em outubro de 2023, próximo ao Parque do Cantagalo, onde 1.500 metros quadrados foram naturalizados. A iniciativa faz parte de um esforço para reverter os impactos dos aterramentos realizados ao longo de mais de 100 anos na Lagoa Rodrigo de Freitas.
A estratégia se inspira no conceito de “Cidade-esponja”, que oferece alternativas baseadas na natureza para lidar com áreas suscetíveis a inundações. A expectativa é que a expansão do projeto contribua para aumentar a biodiversidade e melhorar a qualidade ambiental da região.
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