Pela primeira vez em cinco meses de conflito, o Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (25) uma resolução que pede um “cessar-fogo imediato” em Gaza. A medida, que recebeu 14 votos a favor e uma abstenção dos Estados Unidos, marca um passo importante para a comunidade internacional, que busca conter a violência no território palestino.
A resolução, saudada com aplausos pelos presentes, “exige um cessar-fogo imediato para o mês do Ramadã” com o objetivo de alcançar uma trégua duradoura e “a libertação imediata e incondicional de todos os reféns”.
“Há cinco meses o povo palestino sofre terrivelmente. Esse banho de sangue se prolongou por muito tempo. Temos a obrigação de terminá-lo. Finalmente o Conselho de Segurança assume as suas responsabilidades”, declarou o embaixador da Argélia, Amar Bendjama.
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Após sucessivas tentativas frustradas, a resolução foi aprovada após negociações intensas entre os membros não permanentes do Conselho e os Estados Unidos, que se abstiveram na votação. A China, membro permanente do Conselho, expressou apoio à medida, enquanto Rússia e China haviam vetado um projeto similar dos EUA na sexta-feira.
O conflito entre Israel e o Hamas, que eclodiu em outubro de 2023, já causou a morte de cerca de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo a AFP. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e 132 permanecem cativas em Gaza, segundo Israel.