O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (PL), abriu a sessão plenária desta quinta-feira (5) convocando todos os parlamentares da Casa a se juntarem numa espécie de força-tarefa contra a escalada da violência no estado.
Ele disse, também, que a Assembleia dará ainda mais atenção à pauta da Segurança Pública ante o cenário atual de insegurança.
“Não é novidade para ninguém o carinho e apreço que tenho pelo governador do estado, mas passou da hora de o Parlamento, com sua independência, enfrentar esse problema da segurança pública que está machucando a população do Rio de Janeiro e cobrar medidas efetivas das autoridades competentes”, disse Bacellar.
Além do caso das mortes de três médicos na Barra da Tijuca, a troca de tiros do deputado Guilherme Delaroli (PL) com bandidos, em Itaboraí, o recente sequestro da deputada Lucinha (PSD), e o assassinato do sargento da Polícia Militar Sérgio Lourenço, em Duque de Caxias, foram listados pelos parlamentares como exemplos da crescente violência no estado.
“Estamos, aqui, falando não apenas por causa desses casos, mas em defesa de cada cidadão. Todas as pessoas têm direito a uma segurança de qualidade”, salientou Bacellar.
Deputados propõem CPI da Segurança
O parlamentar Léo Vieira (PL) ressaltou o posicionamento da Alerj frente aos acontecimentos recentes.
“Precisamos agir, então vamos organizar uma CPI para apurar o problema da segurança pública no estado”, disse. A sugestão da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito foi endossada pelo deputado Alan Lopes (PL).
A deputada Lucinha (PSD) enfatizou a necessidade de uma atuação mais dura contra a violência.
“Nós não podemos ser reféns do momento que vivemos hoje, com o domínio do narcotráfico. Não podemos ceder ao que aconteceu com os médicos, comigo ou com o deputado Delaroli”, pontuou.