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Alunos têm 24 horas para desocupar prédio da Uerj no Maracanã

Alunos têm 24 horas para desocupar prédio da Uerj no Maracanã

Alunos têm 24 horas para desocupar prédio da Uerj no Maracanã | Reprodução

Os alunos da UERJ, que ocupam o campus Maracanã desde julho, receberam na tarde desta quarta-feira (18) uma notificação da 13ª Vara de Fazenda. A decisão judicial determina a desapropriação do campus no prazo de 24 horas. A comunicação foi feita sem resistência por parte do grupo de manifestantes, que planeja recorrer da decisão antes de sua execução.

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A comissão jurídica que representa os alunos informou que, apesar do prazo de 24 horas para cumprimento da decisão, o grupo tomará as medidas legais necessárias para interpor um recurso.

A nota oficial da comissão afirmou:

“O prazo para cumprimento da decisão é de 24 horas a partir do recebimento, ou seja, a partir das 13h de hoje. No entanto, ainda dentro deste prazo, tomaremos as medidas cabíveis para recorrer contra a decisão.”

A ordem de desocupação foi emitida após uma audiência de conciliação, realizada na terça-feira, entre os alunos e representantes da UERJ. As partes buscavam resolver a questão da alteração nos critérios das bolsas de estudo.

No entanto, de acordo com a universidade, um grupo de alunos “mais radicalizados” interrompeu as negociações com o uso de instrumentos de percussão.

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A UERJ relatou que os manifestantes, que ocupam o campus desde 26 de julho, já desocuparam outras unidades da universidade, como as de Duque de Caxias e São Gonçalo. Atualmente, o único espaço ocupado é o Pavilhão João Lyra Filho, no campus Maracanã.

Nesta terça-feira (17), a juíza Luciana Losada, da 13ª Vara de Fazenda, concedeu uma liminar solicitada pela universidade, que pediu a saída dos alunos. A decisão judicial argumenta que a ocupação prejudica o funcionamento da universidade e impede a realização das aulas. A juíza destacou na decisão:

“As provas documentais, especialmente os vídeos apresentados, mostram que o prédio da universidade foi ocupado indevidamente, impedindo o acesso e o funcionamento normal das atividades acadêmicas.”

A não conformidade com a liminar pode resultar em multas diárias para os alunos. A juíza também agendou uma nova audiência para negociação entre os manifestantes e a universidade em outubro, já que o encontro realizado no dia 17 não resultou em acordo.

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