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Alerj vota mudanças na Lei do Censo da Pessoa com Deficiência

Alerj vota mudanças na Lei do Censo da Pessoa com Deficiência

Alerj vota mudanças na Lei do Censo da Pessoa com Deficiência | Reprodução

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro vota nesta quinta-feira (12), um projeto de lei que promete trazer profundas mudanças no Censo Inclusão. Trata-se do mapeamento socioeconômico das pessoas com deficiência no estado. O Projeto de Lei 4.359/24, apresentado pelo deputado Fred Pacheco (PMN), visa aprimorar a Lei 6.576/13. Ela criou o Censo da Pessoa com Deficiência no Rio, com o objetivo de obter dados mais precisos e relevantes para a formulação de políticas públicas voltadas à inclusão dessa parcela da população.

A proposta está sendo discutida em uma única sessão, com os parlamentares focados em determinar as melhores medidas para garantir que as informações coletadas reflitam a realidade das pessoas com deficiência. E, consequentemente, ofereçam subsídios concretos para que o governo do estado desenvolva ações que realmente atendam às necessidades dessa comunidade. Contudo, o projeto ainda pode sofrer alterações, já que, caso receba emendas, será retirado de pauta e só será votado posteriormente.

Mudanças importantes

O Projeto de Lei de Fred Pacheco propõe mudanças significativas no processo de coleta de dados. Atualmente realizado a cada quatro anos, o Censo Inclusão passará a ser realizado bienalmente, ou seja, a cada dois anos. Essa alteração visa proporcionar uma atualização mais rápida e eficiente do perfil socioeconômico das pessoas com deficiência no estado.

Além disso, uma das principais inovações é a criação de um artigo que determina que os dados do censo sejam utilizados exclusivamente para o mapeamento e monitoramento das condições socioeconômicas dessa população. A utilização das informações não poderá, portanto, ser usada para restringir ou condicionar o acesso a políticas públicas estaduais. Nem a qualquer direito previamente concedido aos cidadãos com deficiência.

“O objetivo é levantar o maior número possível de informações e dados relativos às pessoas com deficiência no Estado do Rio de Janeiro. Os dados vão dar ao Governo do Estado o subsídio para apontar direções para a construção de políticas públicas que possam aumentar a qualidade de vida, em todos os aspectos para essa parcela da população”, comentou o autor.

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