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Águas de Niterói dá previsão para normalizar abastecimento

Águas de Niterói dá previsão para normalizar abastecimento

Imunana-Lanajal volta a funcionar e Águas de Niterói dá previsão para normalizar abastecimento na cidade | Divulgação

Na manhã deste sábado (6), horas após a retomada do funcionamento do sistema Imunana Laranjal, a concessionária Águas de Niterói deu previsão para normalizar o abastecimento na cidade.

Segundo a empresa, o fornecimento de água, em Niteroi, será retomado gradativamente. Desse modo, a situação deve estar totalmente resolvida até segunda-feira (8), pela manhã, sobretudo por conta do prazo informado pela concessionária, de 48h para normalização.

Ainda de acordo com a Águas de Niterói, somente por volta das 7h da manhã deste sábado, a cidade começou a receber água da Cedae.

Com isso, a empresa pede para a população continuar economizando água. Tarefa impossível para a maior parte da cidade, ao passo que muitos já estão com as torneiras secas.

Além disso, a Águas de Niterói informou que continuará atuando com 40 caminhões-pipa, para abastecer os locais de serviços essenciais.

► Águas de Niterói promete antecipar abastecimento

A falta de água

 A captação e distribuição de água estava parada desde às 5h59 de quarta-feira (3). Porém, após 64 horas e 43 minutos, a Cedae retomou, às 22h42 desta sexta-feira (6), a captação e tratamento de água do Sistema Imunana-Laranjal.  Diante disso, previu que a produção chegaria a 100% durante a madrugada.

Primeiras providências

Inicialmente, técnicos da Cedae e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) trabalharam para descobrir o que havia alterado a qualidade da água bruta (ainda não tratada) no manancial de captação.

Na quinta-feira (4), a companhia revelou se tratar de um produto químico, o polueno. Também disse ter descoberto o local de vazamento, próximo a um oleoduto desativado da Petrobrás.

Para impedir a progressão do poluente até a Estação de Tratamento de Água, a Cedae montou uma barreira, em conjunto com o Inea, para impedir que os poluentes chegassem até o ponto de captação.

Com a adoção dessa providência, o presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon, chegou a dizer que o fornecimento de água voltaria ainda na quinta-feira, pois os níveis do poluente estavam caindo. Mas isso, por si só, não bastou e somente serviu para criar uma falsa expectativa na população em agonia.

Força-tarefa

As medidas eficazes só foram tomadas na sexta-feira (5), com o governador Cláudio Castro interferindo diretamente na situação, determinando a ampliação da força-tarefa. Primordialmente, com a participação da Petrobras e as concessionárias Águas do Brasil e Águas do Rio. Já estavam atuando no problema as secretarias de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, da Polícia Civil, da Polícia Militar, bem como o Inea e a  própria Cedae.

Após uma reunião de trabalho, Inea, Cedae e Petrobras cederam maquinário para remover o poluente que  contamina a água dos rios, ao passo que a Petrobras e a Transpetro disponibilizaram barreiras de contenção. Por exemplo, recolhedores de oleofílico e vertedouro e mantas absorventes.

Assim, na tarde de sexta-feira, pôde ter início o trabalho de isolamento e sucção do composto químico tolueno no ponto crítico do Sistema Imunana-Laranjal.

Demora nas ações

Certamente, a demora na adoção destas providências, aprofundaram a população do Leste Fluminense neste problema. Mesmo havendo a necessidade de somente restabelecer o serviço com total segurança, caso as ações da força tarefa tivessem implementação antes, a solução viria, possivelmente, de forma mais veloz.

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