Duas adolescentes que moravam na mesma rua, na cidade de Japeri, na Baixada Fluminense, desapareceram na quinta-feira (14). Tratam-se de Maria Heloísa Batista Fonseca, de 13 anos, bem como Rebeca Elisabete Carvalho da Conceição, 12.
As famílias procuraram a polícia para realização do registro de ocorrência do desaparecimento. Diante disso, o Programa SOS Crianças Desaparecidas, da Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), divulgou cartazes com imagens das adolescentes, pedindo ajuda para localizar as menores.
Após busca ativa, as adolescentes foram localizadas na comunidade do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Enquanto Maria Heloisa já está em poder da família – uma tia a buscou – Rebeca fugiu do resgate. Contudo, já se sabe que ela está no local e há a expectativa de que a menina regresse ao seio familiar brevemente.
Informações apuradas pelo Folha do Leste indicam que a principal razão para esses casos consiste em conflitos familiares. Conforme nos disse Luiz Henrique Oliveira, gerente da FIA, o trabalho do órgão consiste em desenvolver ações para identificação e localização de crianças e adolescentes. Sobretudo, com o objetivo de reintegrá-los às suas famílias.
“O programa tenta dar o socorro para localizar, sem entrar no mérito da questão, que fica a cargo do sistema de garantias”, disse Luiz Henrique Oliveira.
O sistema a que se refere o coordenador do SOS Crianças Desaparecidas reúne o Juizado da Infância e da Juventude, Conselhos de Defesa da Criança e do Adolescente, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícias, entre outras entidades.
Mito dificulta chances de localização
Luiz Henrique Oliveira reforça que não se faz necessário aguardar nenhum prazo para a realização do registro de ocorrência do desaparecimento. O coordenador da FIA alerta que, apesar de essa crença ter caído no centro comum, a ideia, além de equivocada, reduz as chances de localização.
“Não é necessário esperar 24 horas para registrar o desaparecimento de uma criança ou adolescente. Procure, imediatamente, uma Delegacia de Polícia mais próxima à sua residência para fazer o Boletim de Ocorrência”, frisou.
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