Segundo o delegado Flávio da Rosa Loureiro, da 30ª DP (Marechal Hermes), a mãe do rapaz permitia que ele dirigisse o veículo, mas a forma como ele o obteve no dia do crime ainda está sendo apurada.
Após o atropelamento, a mãe e o adolescente compareceram à delegacia antes mesmo das imagens do crime serem apresentadas. Ambos prestaram depoimento e a caminhonete foi apreendida para perícia.
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Para que as investigações avancem, o delegado Flávio da Rosa Loureiro afirma que é necessário aguardar o resultado do exame de corpo de delito das vítimas e informações hospitalares de um dos feridos, que está internado em estado grave. A Polícia Civil também investiga se o local do crime funcionava como casa de festas irregular.
Após a análise das imagens do atropelamento, a tipificação do crime foi alterada de lesão corporal culposa para fato análogo à tentativa de homicídio. No entanto, as investigações ainda precisam ser concluídas antes que qualquer medida seja tomada contra o adolescente.
Relembre o caso
Um adolescente atropelou quatro jovens após uma briga na saída de uma casa de festas na madrugada do último domingo (14). Uma das vítimas, Marcos Iuri da Silva Costa, de 19 anos, permanece internado em estado grave no Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Ele sofreu traumatismo craniano e uma lesão no pulmão.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram um grupo de cerca de 10 jovens brigando na rua. Em seguida, uma caminhonete em alta velocidade, dirigida pelo adolescente, atinge aqueles que ainda estavam no meio da via. Após o atropelamento, os jovens que não foram atingidos fogem assustados em direção aos feridos.
Enfim, uma segunda vítima, com ferimentos leves, foi atendida e liberada. Segundo testemunhas, outros jovens também foram atingidos, mas não precisaram ser encaminhados ao hospital. Contudo, o adolescente fugiu do local sem prestar socorro às vítimas.