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Acusados de ataques na Zona Oeste são soltos por falta de provas

Acusados de ataques na Zona Oeste são soltos por falta de provas

Foto: Reprodução

Na segunda-feira (23), durante os ataques ocorridos na Zona Oeste do Rio, seis detidos foram liberados devido à falta de provas de envolvimento. A região viveu momentos de terror após a morte de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, sobrinho e braço direito do governador. Cláudio Castro acompanhou o monitoramento das Forças de Segurança na terça-feira (24), no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), onde afirmou que os incêndios provocados por milicianos a ônibus, trens e carros serão tratados como atos de terrorismo.

De acordo com o governador, 12 criminosos envolvidos nos incêndios foram detidos na segunda-feira. No entanto, seis deles já foram soltos e os demais serão denunciados ao Ministério Público. “Das 12 pessoas detidas, seis permaneceram presas e as outras seis foram liberadas por falta de provas. Essas seis serão indiciadas por terrorismo e em seguida serão denunciadas ao MP, pois é assim que este tipo de crime será encarado pela polícia civil”, declarou Castro.

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No espaço de apenas um dia, a cidade registrou o maior número de ônibus queimados de toda a sua história, de acordo com o Rio Ônibus. Um dos ataques ocorreu contra um coletivo da linha 954 (Taquara x Recreio), e um vídeo que circula nas redes sociais mostra dois indivíduos causando o incêndio. Bombeiros foram acionados para 36 ocorrências de incêndio em veículos e cerca de 200 militares de 15 quartéis atuaram no combate às chamas. Felizmente, não houve registro de vítimas.

Além dos ônibus, os milicianos também atearam fogo em um trem da SuperVia, na altura da estação Tancredo Neves, em Paciência, e em estações do BRT. Os ataques afetaram principalmente os bairros de Santa Cruz, Campo Grande, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra da Tijuca, Tanque e Campinho. Em alguns locais, os criminosos incendiaram pneus e utilizaram como barricadas para impedir a passagem dos policiais.

Durante uma ação do Departamento-Geral de Polícia Especializada (DGPE) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), o miliciano Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão ou Teteu, foi morto em confronto com policiais civis. Além disso, os agentes prenderam um criminoso e apreenderam dois fuzis, uma pistola, dezenas de carregadores, centenas de munições, rádios transmissores, coletes e celulares.

Impactos na Cidade

Município retorna à normalidade após período de atenção. Operação conjunta das polícias em busca de suspeitos e reforço no policiamento. Serviços de transporte público se normalizam. Unidades escolares e de saúde seguem funcionando. Energia elétrica restabelecida nos locais afetados.

A cidade do Rio de Janeiro enfrentou ataques de milicianos, mas agora retoma seu funcionamento normal. As polícias Civil e Militar realizam uma operação conjunta para localizar os suspeitos e evitar novos incidentes. O transporte público já opera regularmente, com o corredor Transoeste e as linhas de ônibus circulando normalmente.

As unidades municipais de educação na Zona Oeste estão fechadas, e as aulas noturnas em algumas escolas foram suspensas, mas há previsão de retomada das aulas. As unidades de saúde estão todas funcionando normalmente. A empresa de energia elétrica restabeleceu o fornecimento nas áreas afetadas pelos ataques. A situação está sob controle, e não há registro de novos incidentes.

 

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