Um acidente na Ponte Rio-Niterói, na altura da plataforma número 11, transformou a manhã de terça-feira em um caos para os milhares de motoristas que dependem da via para chegar ao Rio de Janeiro. O relógio marcava pouco antes das 8h quando o incidente envolvendo um motociclista travou o tráfego na principal ligação entre a capital e Niterói.
Os primeiros relatos indicavam uma cena preocupante: o motociclista, envolvido em um acidente ainda sob investigação, precisou ser removido rapidamente do local pelo serviço de socorro da concessionária Ecoponte, que administra a ponte. Contudo, até o momento, detalhes sobre a identidade e o estado de saúde da vítima permanecem desconhecidos. O fato gerou apreensão e, ao mesmo tempo curiosidade naqueles que presenciaram o acontecimento.
Trânsito travado
A grande reta da ponte se tornou um verdadeiro gargalo para o trânsito sentido Rio. O tempo de travessia, normalmente feito em cerca de 13 minutos, subiu para mais de 30 minutos. Como resultado, as se estendiam por quilômetros.
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Motoristas do Leste Fluminense, apesar de acostumados com a rotina de congestionamentos, enfrentaram nesta manhã uma situação ainda mais desafiadora. O fluxo de veículos evoluía a passos lentos, quando não paralisado por completo. Na Avenida Jansen de Melo, principal via de acesso à Ponte para quem sai do Centro, Zona Sul e Região Oceânica de Niterói, registrou lentidão no trânsito.
Enquanto isso, no sentido Niterói, a situação era visivelmente diferente. Com o tráfego fluindo quase sem interrupções, os motoristas enfrentavam apenas 13 minutos de travessia. Tal situação contrastava fortemente com a direção oposta.
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A disparidade nas condições de trânsito entre os dois sentidos evidencia o quanto o impacto do acidente, bem como a dificuldade em contornar seus reflexos impactam a rodovia.
À medida que o tempo passava, a expectativa de normalização crescia, mas o trânsito permanece intenso. No horário de atualização desta reportagem, às 9h36, o tempo de travessia marca em 23 minutos. Anteriormente, às 9h16, 25 minutos. Tal situação afeta não só os motoristas, mas também todo o sistema de transportes que depende do fluxo regular sobre a ponte.
A cada minuto de espera, a angústia aumenta, especialmente para aqueles que precisavam chegar ao trabalho ou cumprir compromissos urgentes na capital.
A Ecoponte, em sua nota oficial, destacou que o serviço de socorro agiu rapidamente para retirar a vítima e liberar a via, mas pediu paciência aos motoristas, dado o elevado volume de tráfego e as dificuldades naturais de uma situação como essa.
Desafio diário
Para quem depende diariamente da Ponte Rio-Niterói, o episódio de hoje corresponde a mais uma lembrança da necessidade de atenção redobrada e paciência. Sobretudo, para os próprios motociclistas que, por vezes, agem com negligência, desviando em zigue-zague de automóveis e ônibus. Todavia, ressaltamos que não há qualquer evidência de que o acidente de hoje tenha ocorrido por essa razão.
O trânsito, já caótico em horários de pico, torna-se ainda mais imprevisível diante de imprevistos como esse. Embora comuns, tais acidentes nunca deixam de causar impactos significativos.
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