Após cinco dias hospitalizada, Daiane da Silva Santos, vítima de um ataque brutal a facadas pelo ex-companheiro enquanto se dirigia ao trabalho, recebeu alta médica nesta segunda-feira (04). O crime, ocorrido na última quarta-feira (30), na Rua Virgínia Magalhães, no bairro Carmari, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, chocou a comunidade local pela sua gravidade e violência.
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No dia do ataque, a Polícia Civil prendeu o principal suspeito, que foi localizado em uma clínica psiquiátrica no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele foi levado para prestar depoimento na 58ª DP (Posse), onde responde pelo crime. Segundo relatos, o homem havia monitorado a rotina de Daiane e aguardou o momento certo para atacá-la, demonstrando premeditação.
Após ser esfaqueada mais de 20 vezes no peito e pescoço, Daiane foi levada ao Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) em estado grave. Sua recuperação gradual, até alcançar condições de alta, trouxe alívio aos familiares e amigos, que acompanharam com apreensão seu estado de saúde.
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Uma testemunha revelou que o agressor já rondava o local frequentemente e conhecia a rotina de Daiane. No dia do ataque, ele aguardou em uma moto vermelha e teria dito: “se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém”. Apesar de tentar se afastar ao notar a presença do ex-companheiro, Daiane foi violentamente atacada com um facão.
De acordo com familiares, Daiane já possuía uma medida protetiva contra o ex-companheiro devido a ameaças recorrentes. Com receio, ela chegou a mudar-se para a casa da avó, buscando maior segurança. Contudo, o ataque demonstra a gravidade do risco que muitas vítimas de violência doméstica ainda enfrentam, mesmo com proteção judicial.