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Aluna de 12 anos é ameaçada com arma branca em escola de Niterói

Aluna de 12 anos é ameaçada com arma branca em escola de Niterói

Aluna de 12 anos é ameaçada com arma branca em escola de Niterói | Reprodução

A Escola Municipal Honorina de Carvalho, em Maria Paula, teve sua missão de educar subvertida por um episódio de violência, mediante grave ameaça. Um aluno de 12 anos ameaçou uma colega, da mesma idade, em plena sala de aula, dentro da instituição de ensino.

Ele estava portando dois canivetes, usados para intimidá-la. O caso, revelado em reportagem de “O Dia”, teria acontecido na última quinta-feira (18), num instante de ausência da professora.

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“Correio do Ódio”

Além disso, a menina passou a receber bilhetes de ódio e com ameaças à sua integridade física. Isso porque a direção da unidade, ao tomar conhecimento do fato, teria suspendido o aluno.

Revoltados com a suspensão do colega, amigos do menino começaram a ameaçar a jovem através de um meio de comunicação conhecido na escola como “correio do ódio”. Como resultado, a adolescente está com medo de frequentar as aulas.

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A família da adolescente mantém o anonimato, pois teme pelas consequências.

“Esse colega de turma levou dois canivetes, um ele permaneceu em mãos e o outro ele deixou guardado na mochila. Em posse do canivete, ele mostrou e chamou o nome dela, fazendo alusão de que pretendia fazer alguma coisa. Ela saiu correndo da sala e me ligou. Mandei ela procurar a diretoria e disse que eu iria para a escola logo em seguida. Aí os coordenadores foram atrás e acharam os dois canivetes com o menino”, detalha a tia da vítima.

Providências

O caso chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar II, que atua nas regiões de Pendotiba, Zona Leste e Região Oceânica de Niterói. Assim sendo, medidas foram avaliadas com a direção da unidade, bem como os responsáveis do menino agressor e da menina vítima chamados à escola.

O conselheiro Victor Stuart, que cuida do caso, disse que conversou com os responsáveis da menina e com o do rapaz que levou o canivete. E que conversou com a escola sobre a adoção de medidas. Segundo ele, nesta quinta-feira haverá um atendimento psicológico para a menina, e na sexta-feira, para o menino agressor.

“O Conselho entende que uma violação sendo cometida por um adolescente ou uma criança, essa pessoa também precisa de acompanhamento”, disse Victor Stuart.

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