O jovem influenciador digital Mateus Ferreira, conhecido como Mateus Doido, de apenas 22 anos, foi morto a tiros na noite de sexta-feira (21) na comunidade da Muzema, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio. A morte do jovem, que era morador da região, gerou grande comoção e revolta entre os moradores, que realizaram protestos bloqueando ruas e incendiando veículos.
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Segundo informações, Mateus teria sido atingido por uma bala perdida durante um confronto entre policiais militares e criminosos na localidade conhecida como Dona Dalva. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos ferimentos.
Sendo assim, a morte de Mateus Doido mobilizou a comunidade da Muzema, que se uniu em protestos contra a violência. Moradores bloquearam ruas com barricadas e incendiaram um ônibus. A revolta se intensificou após a informação de que o jovem teria sido vítima de bala perdida.
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Dessa forma, a ação policial que resultou na morte de Mateus Doido visava o cumprimento de um mandado de busca e apreensão. Durante a operação, os agentes foram atacados a tiros por cerca de dez criminosos, o que gerou um confronto. Três fuzis, granadas e entorpecentes foram apreendidos. Quatro suspeitos ficaram feridos e foram levados ao hospital, mas dois deles não resistiram aos ferimentos.
Nas redes sociais, Mateus Doido acumulava mais de 70 mil seguidores. Assim, ele era conhecido por mostrar o dia a dia na comunidade e sua paixão por motocicletas. Seu irmão, Caik Marques, também influenciador digital, lamentou a morte do irmão em suas redes sociais.
Vítimas de confrontos no Rio
Dessa forma, o Rio de Janeiro se vê palco de uma onda de violência crescente, com confrontos entre policiais e criminosos em áreas públicas ceifando vidas inocentes. Nos últimos dias, diversas pessoas foram vítimas de balas perdidas, em diferentes pontos da cidade, gerando comoção e revolta na população.
Na noite da última quinta-feira (20), Quetilene Soares Souza, de 37 anos, voltava do trabalho na comunidade do Dique, em Duque de Caxias, quando foi atingida por uma bala perdida durante um confronto. A morte da moradora gerou protestos entre os moradores, que clamavam por um fim à violência.
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Na terça-feira (18), o drama se repetiu em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. Dessa forma, Deborah Vilas Boas, de 27 anos, aguardava no ponto de ônibus quando foi baleada na cabeça durante um tiroteio entre policiais e criminosos. No mesmo incidente, José Carlos da Silva, de 64 anos, foi morto enquanto estava dentro do ônibus.
Em São Gonçalo, na Região Metropolitana, Taciana Lourenço Barcelos, de 35 anos, também se tornou vítima da violência urbana ao ser atingida por uma bala perdida enquanto trabalhava. A vítima, em estado grave, está internada no Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), em Niterói.