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Sonhos…

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Sonhos… | Divulgação/COB

Por mais que neguem seus dirigentes, o Comitê Olímpico do Brasil tem sim (como aliás todos os demais) um estudo, projeção, expectativa, do que pode acontecer na Olimpíada em termos de conquista de medalhas. Claro que não se trata de “otimismo exagerado” ou “pessimismo enraizado”, mas é uma avaliação, quase científica (não se pode falar em ciência precisa quando envolvemos situações fora de controle), de até onde a delegação brasileira poderá chegar, que pódios poderá conquistar, que adversários devem ser mais temidos.

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Pelo que vem exibindo até aqui, não há como negar que a equipe feminina de vôlei ocupa lugar de destaque nos sonhos de ouro do COB. Classificada à fase final da Liga das Nações, com três rodadas de antecipação na primeira fase, invicta nos primeiros nove jogos, a seleção comandada por José Roberto Guimarães precisa, agora, pensar no chamado ajuste final para chegar inteirinha a Paris – e escrevo isso porque a linha que separa o ponto alto da preparação de uma possível contusão é muito tênue.

O time certamente chegará maduro e livre de pressões. José Roberto Guimarães é craque neste tipo de administração psicológica. E lembrando que desde 1996, em Atlanta, o time feminino brasileiro só ficou fora do pódio duas vezes (2004, em Atenas; e lamentavelmente no Rio, em 2016).
Outro sonho dourado, prateado e “bronzeado” está no surfe.

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A brazilian storm pode, muito bem, fazer a final masculina em Teahupo’o, no Taiti (a competição será na Polinésia Francesa, bem longe de Paris). Por que não sonhar com Filipe Toledo concorrendo pelo ouro contra Gabriel Medina? Ou João Chianca? As primeiras baterias já foram divulgadas, agora é trabalhar e sonhar..

…e projeções

Na linha das projeções, talvez as mais difíceis sejam as que envolvem as competições de atletismo e natação (no caso brasileiro também podemos incluir o judô e, nos últimos tempos, o tiro com arco).

Como descartar a esperança de ver Alisson dos Santos, o Piu, lutando pelo ouro nos 400m com barreiras? Ou Guilherme Costa, o Cachorrão, buscando um pódio na natação? Sem esquecer, claro, de Mafê, a Maria Fernanda Costa, uma das maiores revelações das piscinas brasileiras nos últimos tempos?

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Difícil? Sem dúvida alguma. Atletismo e natação são esportes nos quais “o dia” faz muita diferença. O atleta pode dar o seu máximo, mas se um rival também o faz, um milésimo de segundo é suficiente para transformar o sonho em dor.

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No judô temos tradição. Muito irá depender do chaveamento. No tiro com arco, Marcus D’Almeida quer, apenas, repetir o que já conseguiu: ser o número 1 do mundo. E aí, as projeções mudarão de patamar e entrarão na galeria dos sonhos.

 

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