O caso do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 49 anos, envenenado com um brigadeirão pela namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta, ganha novos contornos macabros. Laudos do Instituto Médico Legal (IML) revelam a presença de morfina no doce e a investigação indica a participação de uma cigana, Suyany Breschak, como mandante do crime.
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O brigadeirão fatal continha 50 comprimidos moídos de dimorf de 30mg, um remédio controlado à base de morfina. Além da morfina, o laudo do IML identificou clonazepam e cafeína no corpo da vítima, mas as quantidades não foram especificadas.
As investigações apontam que Júlia tinha uma dívida de R$ 600 mil com a cigana Suyany, a quem ela entregou os bens do empresário após o crime. De acordo com o delegado Marcos André Buss, Suyany exercia grande influência sobre Júlia, que a admirava e venerava.
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Diante das novas informações, a Polícia Civil considera Suyany a mandante do crime, enquanto Júlia teria agido como cúmplice. A cigana teria instruído Júlia sobre como adquirir e ministrar o medicamento, além de auxiliá-la a se desfazer dos bens da vítima.
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Suyany está presa desde o dia 28 de maio, enquanto Júlia se entregou à polícia no dia 4 de junho. Ambas tiveram suas prisões mantidas. A investigação segue em andamento para esclarecer todos os detalhes do crime e determinar a responsabilidade de cada uma das envolvidas.