Foto: Joel Rodrigues – Agência Brasil
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) completou 20 anos neste domingo (28). Criado em 2004, o serviço se tornou essencial para salvar vidas em todo o país. Para celebrar a data, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou os avanços do Samu e reafirmou a meta do governo de universalizar o serviço até 2026.
Nísia Trindade lembrou que o Samu foi criado no primeiro mandato do presidente Lula e o classificou como “um serviço básico para o respeito à vida e a universalização do cuidado”. A ministra também saudou os profissionais de saúde e socorristas que “ajudaram a escrever e seguem escrevendo a história do Samu”.
O governo federal tem feito investimentos significativos para ampliar a cobertura do Samu. A meta é que 100% da população brasileira tenha acesso ao serviço até o final de 2026. Essa meta está incluída no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê a entrega de 537 novas ambulâncias e 14 novas Centrais de Regulação de Urgências (CRUs) em 2024.
► Leia mais notícias sobre Brasil aqui
O custeio do Samu é dividido entre município, estado e União. De acordo com a ministra Nísia, após 10 anos de congelamento, o custeio do serviço subiu 30% no ano passado. Além disso, a frota de ambulâncias foi renovada em diversos municípios.
Pesquisas indicam que o Samu é bem avaliado pela população. Em São Paulo, por exemplo, 93% das ocorrências atendidas em outubro de 2022 receberam notas de 8 a 10. Assim, um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) também apontou que 94,2% dos usuários do serviço em Natal se mostraram satisfeitos com o atendimento.
Enfim, apesar dos avanços, ainda existem desafios para a universalização do Samu. Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) identificou desigualdades na oferta do serviço em diferentes regiões do país. Além disso, a pandemia de covid-19 expôs a necessidade de melhores condições de trabalho para os profissionais do Samu.
