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As redes sociais muitas vezes são comparadas a um tribunal devido à sua capacidade de expor e julgar publicamente comportamentos, opiniões e ações das pessoas. No entanto, há diferenças significativas. Enquanto um tribunal segue procedimentos legais específicos e baseia suas decisões em evidências e leis estabelecidas, as redes sociais muitas vezes operam com base em opiniões individuais, sem necessariamente seguir padrões legais ou considerar todos os aspectos de uma situação.
Além disso, as decisões tomadas nas redes sociais podem ter consequências reais na vida das pessoas, mas nem sempre são justas ou baseadas em fatos sólidos. Portanto, embora as redes sociais possam ter aspectos de um tribunal em termos de julgamento público, é importante reconhecer suas limitações e considerar cuidadosamente a veracidade e a justiça das informações compartilhadas online.
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No caso recente de ataques de pitbulls vemos um crescente número de postagens enfatizando ataques proferidos pela raça, desconsiderando todas as demais.
A bola da vez é o Pitbull, quando deveria ser o homem que compra e cria sem condições, o poder público que não fiscaliza canis “fundo de quintal” , a sociedade que não denuncia, as polícias e corpo de bombeiros que são despreparados para lidar com animais grandes, errantes ou não, aos Deputados e Poder Executivo que não criam leis rigorosas para quem maltrata animais ou abandona, o Legislativo de forma geral que deveria fazer a parte que lhe é devida , criando leis que protejam o ser humano dos animais malcriados e principalmente que protejam os animais dos seres humanos gananciosos e plenos em sua ignorância.
Animais não são coisas e não devem ser tratados como tal.
Há tempos, os grupos em redes sociais, deveriam proibir a venda desmedida de cães e de animais silvestres.
Os administradores desses grupos deveriam ser penalizados e a rede social multada por permitir venda de animais.
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Propagar ódio contra qualquer raça, incluindo a raça Pitbull, não é correto. É importante reconhecer que o comportamento de um cão é influenciado principalmente pela forma como é criado e treinado, não pela sua raça. Discriminar uma raça inteira é injusto e prejudicial. Em vez disso, é importante promover a educação sobre a segurança e o comportamento responsável de todos os cães, independentemente da raça.
A agressão pode ocorrer em qualquer animal, incluindo seres humanos, e é influenciada por uma variedade de fatores, como genética, ambiente, experiências passadas e condições de saúde. É importante abordar a agressão de forma holística, isto é, buscando entender em sua totalidade as causas e implementando medidas apropriadas para prevenção e intervenção, tanto em animais quanto em seres humanos, considerando a racionalidade de um e a comunicação não verbal do outro.
A diferença básica entre um animal racional e irracional está na capacidade de raciocínio e tomada de decisão.
– Animais racionais, como os seres humanos, são capazes de pensar, planejar, aprender com experiências passadas e tomar decisões com base na razão e na lógica.
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– Animais irracionais, por outro lado, não possuem esse nível de capacidade cognitiva e tomada de decisão. Eles geralmente agem por instinto, respondendo a estímulos do ambiente de acordo com padrões pré-estabelecidos.
Essa distinção é importante para entender o comportamento e as necessidades dos diferentes tipos de animais e para promover o bem-estar e a convivência harmoniosa entre humanos e outras espécies.
O que estamos vendo afinal é um show de horrores. Cidadãos em pleno ano de 2024 querendo a volta da carrocinha, cidadãos que não castram e acham normal deixar cães de grande porte ou de pequeno porte, dar voltinhas pelas ruas, cidadãos que adotam ou compram, indiscriminadamente sem pensar que um animal vive uma média de 15 anos e que será responsável pela vida e bem-estar do mesmo durante esse tempo.
Quem é o racional e o irracional nesta relação afinal?