A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) divulgou nesta segunda-feira (11/09) o Boletim de Monitoramento de Dados Precoces da Covid-19. O boletim, disponível no Painel Monitora, apresenta a evolução dos dados desde a Semana Epidemiológica 30, que ocorreu entre 23 a 29 de julho. Ele traz informações sobre o percentual de testes positivos, o número de atendimentos de SRAG nas UPAs e o número de leitos SRAG solicitados ao Sistema Estadual de Regulação.
Ao longo das últimas sete semanas epidemiológicas, foi observado um aumento na positividade dos testes rápidos e em laboratório. Além disso, houve um crescimento no número de internações de idosos, sem um aumento significativo nos óbitos. Também foi registrado um aumento nos casos de SRAG nas UPAs.
No período da SE 30 (23 a 29/07), a positividade em testes de antígeno (rápido) era de 2,5% e em testes PCR (laboratório) era de 3%. Já na SE 33 (13 a 19/08), a positividade em antígeno chegou a 6,1% e em PCR foi de 23%. Na SE 36 (03 a 09/09), a positividade em testes de antígeno foi de 18% e em PCR chegou a 36%.
Em relação aos idosos com SRAG, houve um aumento significativo de casos. Em julho, foram registrados 254 casos, enquanto em agosto esse número subiu para 675. Quanto às internações, em julho foram 57, com 14 óbitos, e em agosto foram 74 internações, com 5 óbitos.
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O secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho, ressalta a importância do monitoramento feito pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ) e pelo CIEVS para a tomada de decisões. Ele enfatiza a transparência das informações e o objetivo de torná-las acessíveis à população.
O aparecimento da subvariante Ômicron EG.5.1.3 e da subvariante Éris também foram mencionados no boletim. A primeira paciente com a nova variante apresentou sintomas no dia 20 de julho. A subsecretária de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Claudia Mello, destaca a importância da atualização do esquema vacinal como medida para frear a transmissão do coronavírus, principalmente entre os idosos.
É importante ressaltar que, no estado do Rio de Janeiro, apenas 16% da população acima de 18 anos recebeu a dose da vacina bivalente contra a Covid-19.