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Porteiro é indiciado por omissão de socorro em caso de Victor Meyniel

Porteiro é indiciado por omissão de socorro em caso de Victor Meyniel

Foto: Reprodução

A Polícia Civil indiciou o porteiro Gilmar José Agostini por omissão de socorro no caso em que o ator Victor Meyniel foi agredido por Yuri de Moura Alexandre.

As investigações foram concluídas nesta sexta-feira (8) e o estudante de medicina será responsabilizado por lesão corporal, injúria por atos homofóbicos e falsidade ideológica. O crime ocorreu no dia 2 de setembro, em um prédio localizado na Rua Siqueira Campos, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

Enquanto Yuri está preso desde o incidente e teve sua prisão convertida em preventiva, o porteiro responderá em liberdade. As imagens do circuito de segurança do prédio mostram claramente o agressor jogando Victor no chão e desferindo socos contra ele, enquanto Gilmar observava a cena sem intervir ou prestar socorro.

O síndico do prédio defendeu o porteiro em seu depoimento, alegando que ele é uma pessoa introvertida, que tem medo das coisas, é diabético e cuida de um irmão internado. O funcionário também teria entrado em contato através do interfone para relatar a briga na portaria e informou que o estudante era o autor das agressões.

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Segundo Ricardo Brajterman, advogado do ator, Victor conheceu Yuri na boate SubStation na noite de sexta-feira (1º), e após a festa, foram para o apartamento do agressor. Na manhã seguinte, Yuri expulsou Victor e iniciou as agressões. O delegado afirmou que, no depoimento de ontem, a vítima confirmou integralmente o que foi dito anteriormente.

Karina de Assis Carvalho, amiga que divide o imóvel com o acusado, alegou que Victor foi retirado após importuná-la. Ela também afirmou que o ator teria ameaçado Yuri, dizendo que ele não sabia quem era e que sua vida não seria a mesma. No entanto, o delegado declarou que não há provas da importunação e que nada justifica a brutalidade das agressões.

O delegado João Valentim, titular da 12ª DP (Copacabana), informou que os depoimentos confirmam o crime de injúria homofóbica.

“Não vamos ouvir mais ninguém, com as pessoas que foram ouvidas já foi o suficiente para deixar claro que houve sim um ato homofóbico. As lesões foram praticadas por uma intolerância devido ao fato de ter sido considerado gay. O Ministério Público deve se manifestar nos próximos dias”, complementou Valentim.

 

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