Foto: Reprodução – Twitter
De besta a bestial, num intervalo. Assim se pode definir o sentimento em relação ao treinador português Jorge Jesus (lembram dele, torcedores do Flamengo?), no clássico entre Al Ittihad e Al-Hilal, nesta sexta-feira, na Arábia Saudita. A razão? A histórica virada do Al-Hilal, que terminou o primeiro tempo perdendo por 3 a 1 e terminou a partida festejando uma vitória por 4 a 3 e com o adversário completamente batido.
Fossem da mesma cidade, Al Ittihad e Al-Hilal poderiam ser comparados à dupla Fla-Flu. Maiores campeões sauditas, as duas equipes reúnem boa parte da preferência dos torcedores do país. Se o Al Ittihad é o atual campeão nacional – e por isso irá disputar o Mundial no fim do ano -, o Al-Hilal é, simplesmente, o atual vice-campeão do mundo, tendo eliminado o Flamengo no último torneio intercontinental (JJ ainda não era o treinador).
Até a partida, o Al Ittihad liderava o Campeonato Saudita com 100% de aproveitamento e sem ter sofrido sequer um gol. E tudo parecia que caminhava para um novo triunfo, dominando totalmente as ações até que, no intervalo, Jorge Jesus rearrumou seu time e colocou Michael na equipe. O Al-Hilal foi para cima e chegou à virada antes do meio da segunda etapa, diante de um atônito Al Ittihad que não sabia o que fazer.
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A partida deveria ter sido marcada pela estreia de Neymar no Al-Hilal, só que o brasileiro sequer foi relacionado para o jogo. Há quem garanta que o menino Ney já teria condições de atuar, afinal, treinou nos últimos dias, mas foi poupado como parte de uma estratégia de seu time (e de Jorge Jesus) para convencer a CBF que ele deve ser desconvocado dos jogos pelas eliminatórias contra Bolívia e Peru.
Além da virada, também cabe registro a beleza dos gols. Romarinho, Benzema e Mitrovic (os dois primeiros pelo Al Ittihad) fizeram gols em jogadas de alto nível – o francês, por exemplo, marcou de calcanhar quando seu time ainda era absoluto em campo. Finalizando, o resultado foi importante para que Jorge Jesus mantivesse a tranquilidade para trabalhar. A derrota, como se desenhava, certamente colocaria em dúvida o seu trabalho daqui para a frente.
