Após virar Professor Pardal na terra da Disney, treinador Renato Paiva é demitido do Botafogo | Vitor Silva/Botafogo
O Botafogo anunciou na madrugada desta segunda-feira (30) a demissão do treinador Renato Paiva, 30 horas após o Botafogo cair diante do Palmeiras na Copa do Mundo de Clubes. A postura covarde do treinador, que abdicou do estilo ofensivo de jogo, principalmente nas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, que teve como resultado a eliminação precoce do time alvinegro na competição. Além disso, com a desclassificação, o Botafogo deixou de receber uma premiação de R$ 72 milhões.
Com a decisão, agora o clube busca um técnico com perfil ofensivo para retomar projeto “Botafogo Way” — proposta defendida por Textor de jogo ofensivo. No mundial, o Botafogo apenas teve postura ofensiva na partida inaugural contra o Seattle. Mesmo assim, somente no primeiro tempo, que terminou 2×0 para o Glorioso. Isso porque, na etapa complementar, com as péssimas alterações, ele quase cedeu o empate ao adversário.
A vitória contra o Paris Saint-Germain (PSG) — atual campeão da Champions League — na segunda rodada, ocorreu graças à anulação do poder ofensivo da equipe francesa. O gol, marcado por Igor Jesus, que garantiu a vitória da partida ocorreu num contra-ataque. Mas com os elogios feitos por Luiz Henrique, treinador do PSG, ao sistema defensivo botafoguense, Renato Paiva deslumbrou-se. Em outras palavras, preferiu aderir ao estilo de jogo elogiado pelo colega do que ao que a torcida desejava.
O navio precisou afundar para Textor assumir o leme
Agora, com a eliminação do Botafogo, John Textor também fez outro movimento radical: renunciou à liderança do Lyon, da França. Isso para se dedicar, integralmente, ao Botafogo. Com a demissão de Renato Paiva, o Botafogo busca um novo treinador. Todavia, que tenha estilo ofensivo, capaz de resgatar a identidade de um time que brilhou em 2024 e desabou em 2025.
John Textor bate o martelo: após acovardar time na Copa do Mundo, Renato Paiva está demitido do Botafogo |
A eliminação no Mundial escancarou erros táticos, vaidade no comando e um elenco enfraquecido pela saída de estrelas. Ao deixar o Lyon, Textor dá o primeiro sinal claro de que o Botafogo passa a ser sua prioridade absoluta no Eagle Football.
O alemão Michael Gerlinger assume como novo CEO, enquanto a presidência fica nas mãos da empresária sul-coreana naturalizada americana Michele Kang.
Paiva se perdeu após o único acerto
Renato Paiva acertou apenas uma vez no torneio: a vitória por 1 a 0 sobre o Paris Saint-Germain. Escalou com precisão, marcou forte, venceu com autoridade.
Na terra da Disney, Renato Paiva vira Professor Pardal
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2×1 no Seattle: escalou mal e quase cedeu o empate.
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0x1 para o Atlético de Madrid: insistiu na retranca e perdeu.
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0x1 para o Palmeiras: escalou time engessado, deixou Igor Jesus isolado e só atacou após levar o gol.
O treinador também isolou Savarino e Arthur nas pontas, com funções defensivas de acompanhadores de laterais. Igualmente, prendeu os laterais Vitinho e Alex Telles, e sepultando o estilo construtor que encantou em 2024. Em resumo, Paiva quis se apegar ao orgulho de conservar os elogios de Luiz Henrique, do PSG, mas isso custou caro ao Botafogo.
Textor errou mais do que Paiva
A demissão de Paiva não fecha a conta. Afinal, Textor foi o primeiro a negligenciar o Botafogo. Aquele avião para o Intercontinental de Clubes, deixar Artur Jorge sair, não segurar Almada e Luiz Henrique. Agora, nada faz para manter Cuiabano, Igor Jesus e Jair.
Igor Jesus — que está deixando o time pois foi negociado com o futebol inglês — após marcar o gol da vitória do Botafogo sobre o PSG
Se quer resultados e títulos, Textor precisa voltar a agir como dirigente de time campeão. Em suma, de nada adiantará o novo treinador jogar pra frente, sem ter um um elenco competitivo, com características nesse sentido.
Os nomes na mira do Botafogo
Entre os cotados para assumir o cargo estão:
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Sérgio Conceição
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Jorge Jesus
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Tite
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José Mourinho (acusado de retranqueiro na Premier League)
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Luís Castro
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Marcelo Gallardo
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Pedro Caixinha
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Martín Anselmi
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Vítor Pereira
- Arthur Jorge
A ordem é clara: jogo ofensivo, pressão alta e futebol para vencer. Textor sabe que não há mais margem para erro.
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