A Polícia Militar está tendo de intensificar ações no sentido de evitar situações de calamidade envolvendo a soltura de balões em Niterói, assim como em outras cidades fluminenses. Neste final de semana – sábado (17) e domingo (18), duas operações resultaram na apreensão de tais artefatos, que levaram perigo à Região Oceânica.
A primeira ocorrência, registrada no sábado (17), em Itaipu, refere-se a queda de um balão na Rua Santo Amaro, numa área residencial, por volta de 8h. Vale destacar que o objeto voador tinha grande porte, ao passo que o fato gerou aglomeração de curiosos. Como se já não bastasse a ilegalidade em si na soltura do balão, ainda havia quem quisesse pegá-lo, tentando, para tanto, invadir a residência.
Balões caem na Região Oceânica de Niterói: imagem mostra artefato de sábado, recolhido na Rua Santo Amaro, em Itaipu, no sábado | Divulgação/PMERJ
Em contrapartida ao tumulto, a PM precisou isolar o perímetro. Com a situação já controlada, os policiais entraram na residência e fizeram a apreensão do balão, com autorização da proprietária.
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Já no que se refere ao episódio semelhante, ocorrido neste domingo (18), também na Região Oceânica, apenas houve uma troca de bairros. Desta vez, o fato ocorreu em Itacoatiara. Contudo, em horário semelhante, pela manhã.
Também neste domingo, mas em Icaraí, na Zona Sul, um balão foi visto nos céus, próximo ao clube Rio Cricket, vindo a cair em região de mata.
Balão que sobrevoava Zona Sul de Niterói cai próximo ao clube Rio Cricket | Reprodução
Balão leva bicicleta para passear e acaba caindo na Zona Sul de Niterói – Vídeo | Reprodução/Redes Sociais: @dradrielymiranda
Rio de Janeiro
Na capital Fluminense, somente na manhã deste domingo, houve avistamento de vários balões na região da Barra da Tijuca. Na Rua Martinho de Mesquita, por exemplo, dois homens tentaram resgatar um balão. A PM apresentou dois balões no bairro, com as ocorrências registradas na 16 ª DP (Barra da Tijuca).
Crime ambiental
A prática de soltar balões, considerada crime ambiental no Brasil desde 1998, é proibida por lei. A legislação (Lei nº 9.605) prevê pena de 1 a 3 anos de prisão, além de multas que podem ultrapassar R$ 10 mil. Entretanto, os baloeiros ignoram a lei e seguem desafiando o poder público. Entre os meses de abril e agosto, principalmente por conta das condições climáticas favoráveis, a prática de soltar balão se intensifica no estado do Rio de Janeiro.
