Ataque a tiros deixa sete pessoas feridas na Zona Oeste | Reprodução/Redes Sociais
Um ataque a tiros em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, deixou sete pessoas feridas nesta terça-feira (04). O incidente ocorreu durante a manhã, quando um grupo de criminosos disparou contra civis em um dos acessos da comunidade do Curral Falso. As vítimas foram rapidamente socorridas por equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu.
Ocorrência mobiliza policiais e equipes de resgate
Agentes do 27° BPM (Santa Cruz) foram chamados para atender à ocorrência e isolar a área. As vítimas foram identificadas como Severino Mendes da Silva, de 54 anos; Andreia Portugal, de 49; Nivaldo Gerônimo Gomes, de 73; Josué da Silva Marques, de 59; Severino dos Ramos do Nascimento, de 67; Valdeci Xavier da Costa, de 60; e José Pereira do Nascimento, de 59.
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Seis dos feridos foram encaminhados ao Hospital Municipal Pedro II, localizado em Santa Cruz. Uma sétima vítima foi transferida para o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande. Segundo a direção do Hospital Municipal Pedro II, quatro vítimas já receberam alta, enquanto outras duas seguem com quadro estável.
Polícia investiga o caso e reforça segurança na área
A Polícia Civil, por meio da 36ª DP (Santa Cruz), está investigando o ataque. O policiamento na região foi reforçado para evitar novos confrontos e garantir a segurança da população.
A motivação do tiroteio ainda é desconhecida, mas testemunhas relatam que os criminosos chegaram ao local em um carro e uma moto, atirando em direção a uma peixaria da comunidade. Durante os disparos, muitas pessoas correram e se deitaram no chão.
Relato dos feridos após o tiroteio
Em entrevista ao RJ1, da TV Globo, dois dos feridos contaram sobre os momentos de terror vividos durante o tiroteio. Após serem liberados do hospital, eles detalharam como se protegeram e tentaram escapar da violência. O incidente gerou comoção entre os moradores da região, que temem pela segurança local.
“Eu estava jogando cartas e aí, de repente, começou um barulho que parecia pneu estourando. Começou o ‘pá pá pá’ [som de tiro], quando a gente viu, já estava todo mundo deitando no chão. Eu peguei a mesa e arriei em cima do meu rosto. Meus colegas todos deitados no chão, tomaram [tiros] nas pernas. Eu só estou arranhado porque me joguei no chão. Pegou uma coisinha [estilhaço], começou a sair sangue da minha orelha, mas não foi nada, graças a Deus o Papai do Céu botou a mão”, desabafou José.
“Eu passava de frente da igreja e de repente ouvi muito tiro, senti a minha perna queimar e vi um tiro de raspão na minha perna. Graças a Deus não aconteceu coisa pior, Deus deu um livramento. Era muito tiro. Graças a Deus eu estou bem. Um carro passou atirando na praça, estava todo mundo na praça, sem mais nem menos”, disse Andreia.
