Zoonose agropecuária é principal suspeita por mortes no BioParque do Rio | Divulgação/Bioparque
Mortes de aves no BioParque do Rio levantaram suspeita de zoonose agropecuária e causaram o fechamento temporário do local. As galinhas-d’angola foram encontradas mortas nesta quinta-feira (17), em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
O material coletado foi enviado ao laboratório do Ministério da Agricultura e Pecuária, em Campinas. O resultado deve sair nos próximos dias. A Defesa Sanitária Agropecuária do Estado acompanha o caso.
Enquanto os exames não ficam prontos, a Secretaria de Agricultura anunciou vistorias periódicas.
“A interdição é uma medida preventiva para garantir a preservação da saúde animal e humana”, disse em nota.
A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais suspendeu a fiscalização programada para esta sexta-feira (18). Segundo o secretário Luiz Ramos Filho, a causa provável das mortes é uma doença infecciosa transmitida entre animais e humanos, não maus-tratos.
“Não nos compete. Nem poderíamos entrar. Nem chegar perto. Mas vamos acompanhar todo o processo. As autoridades competentes estão recolhendo os animais mortos para análise. Há suspeita de que foram acometidos por zoonose ligada à agropecuária, não é da nossa competência. Até para chegar perto dos animais, os técnicos precisam usar roupas especiais. Estamos acompanhando o processo, a análise será concluída na próxima semana”, explicou o secretário de Proteção e Defesa dos Animais, Luiz Ramos Filho.
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O BioParque informou que acionou protocolos internos de biossegurança e notificou as autoridades assim que detectou o surto. O parque segue fechado, como medida preventiva.
“Como medida preventiva, o parque encontra-se temporariamente fechado ao público, conforme protocolo sanitário vigente. A proteção e o bem-estar dos animais e visitantes seguem como prioridade do BioParque. Novas informações serão divulgadas assim que os laudos técnicos forem concluídos”, finalizou em comunicado.
