Foto: Lucas Merçon – Fluminense
A estreia do Fluminense na Libertadores contra o Alianza Lima evidenciou um problema que já era conhecido antes do início da temporada de 2024: a fragilidade da defesa tricolor. Mesmo contra um adversário considerado frágil no ataque, o time carioca sofreu bastante e, mesmo com posse de bola avassaladora, cedeu ao rival mais oportunidades do que criou.
Ao analisar o desempenho defensivo do Fluminense na partida, Fernando Diniz reconheceu que as chances criadas pelos peruanos aconteceram em erros de passe dos jogadores tricolores. No entanto, a recomposição defensiva da dupla formada por Felipe Melo e Thiago Santos também deixou a desejar.
“O Serna (atacante e autor do gol do Alianza Lima) não apareceu solto porque o deixamos solto. A origem dele ter chances de finalizar foram os erros que a equipe não costuma ter. A equipe não erra passes. Oferecemos muitos contra-ataques. Sabíamos que poderiam jogar dessa forma. Nessa hora que erramos o passe na primeira linha de construção, eles tiveram chances”, afirmou o treinador.
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Além dos erros técnicos, a falta de velocidade da dupla Felipe Melo e Thiago Santos foi um ponto preocupante. Os veteranos, que são volantes de origem, não conseguiram conter os contra-ataques dos peruanos. Na segunda etapa, com Martinelli e André formando a dupla de zaga, a situação melhorou por conta da juventude dos volantes revelados em Xerém.
Contudo, para 2024, o Fluminense perdeu Nino para o futebol russo e repôs com a chegada de Antônio Carlos. No entanto, o zagueiro, que estava no futebol norte-americano, ainda não conseguiu se firmar.
Para o setor, o Tricolor conta com Marlon Santos, que vem enfrentando problemas físicos, Manoel, que retornou de suspensão recentemente, mas voltou a se lesionar, Felipe Andrade, que vinha se destacando no começo do Carioca atuando como volante, e David Braz, que está em fim de contrato com o Tricolor.
