Na história da crônica policial, mulheres que matam os maridos normalmente ficam conhecidas como “viúvas negras”. A referência é à espécie de aranha que devora o macho após a cópula. O caso mais recente aconteceu em Itaboraí, no Leste Fluminense, e teve seu desfecho no último domingo (12).
Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam uma mulher acusada de dopar e matar o ex-companheiro. Emilson do Amparo foi encontrado morto, no dia 8 de dezembro, dentro de uma piscina.
O caso foi registrado, inicialmente, na 71ª DP (Itaboraí), que realizou as primeiras diligências para apurar as circunstâncias do óbito. A perícia apontou que a morte foi causada por hipoxemia por constrição cervical causada por asfixia mecânica.
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Os agentes também apreenderam cartelas vazias de remédios controlados e um produto extremamente tóxico de uso veterinário.
A DHNSG deu continuidade às investigações e apurou que o casal possuía um histórico conturbado, com tentativas de suicídio e homicídio por parte da mulher, que não concordava com o término do relacionamento.
De acordo com a delegacia, um vídeo apreendido também mostra a vítima extremamente dopada e letárgica, momentos antes de ser morta. A acusada confessou o crime, alegando legítima defesa, teoria que foi afastada após análise de seu prontuário médico e outros dados.
Encaminhada à sede da distrital, a “Viúva Negra de Itaboraí” será levada ao sistema prisional, onde aguardará por julgamento.