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Virando Esperança: Viradouro retoma desfile mirim em 2024

Virando Esperança: Viradouro retoma desfile mirim em 2024

Foto: Divulgação/Viradouro

A Virando Esperança, escola de samba mirim da Unidos do Viradouro, voltará a desfilar no Carnaval deste ano. A participação da agremiação interromperá um hiato que dura desde 2008.

As meninas e meninos da vermelho e branco de Niterói se apresentarão, na Marquês de Sapucaí, na terça-feira de Carnaval, dia 13 de fevereiro. O enredo será “…E todo menino é um Rei”, reedição do enredo vice-campeão pela Viradouro em 2017, na Série A (atual Série Ouro).

O FOLHA DO LESTE conversou com o carnavalesco Marcio Moura, responsável por organizar o desfile. Ele contou sobre quais são as expectativas para o retorno da Virando Esperança à Marquês de Sapucaí e também explicou como foi o processo de escolha do enredo.

Virando Esperança: Viradouro retoma desfile mirim em 2024

O carnavalesco Marcio Moura – Foto: Divulgação/Viradouro

FOLHA DO LESTE – O que representa para você ser o carnavalesco da retomada da Virando Esperança?

MARCIO MOURA – Foi uma enorme surpresa esse convite do Marcelo Calil, presidente de honra a Viradouro. Ele sabe da minha vontade de trazer de volta a Virando Esperança. Trouxe dois parceiros, Everton Morgado e Thales Porto, que me auxiliaram na parte plástica desse desfile, um desenhando o conceito das alegorias, o outro colocando no papel as ideias das fantasias. Isso me motivou, me deu a tranquilidade de fazer um desfile, de aceitar essa responsabilidade, de trazer de volta uma escola mirim, que é a base da formação do Carnaval, do entendimento e do amor pelo samba.

FL – O que motivou a escolha do enredo “…E todo menino é um Rei”?

MM – Quando o Marcelo me perguntou o que eu gostaria de fazer, eu falei que eu achava que a Virando Esperança, nesses primeiros anos, deveria ser uma escola de reedição para que as próprias crianças conhecessem um pouco da história da escola mãe e assim entendessem o porquê da paixão do Torcedor pela Viradouro. Então, eu escolhi este enredo por dialogar com o público infantil e por ter sido o responsável pelo respiro da escola, quando essa nova gestão, que está hoje, assumiu em 2017. Reeditar esse samba é resgatar também a história desse retorno da Viradouro para um caminho de campeonatos.

FL – A retomada do desfile mirim é uma forma de aproximar ainda mais as crianças e os jovens da escola e do Carnaval?

MM – Eu acho que, enquanto escola de samba, a gente tem que entender que escola vem antes da palavra samba. Então a gente tem que pensar como escola. E a escola forma, a escola informa. É preciso as crianças e os jovens entenderem o porquê da paixão pelo samba. Hoje em dia o carnaval está esvaziado, o carnaval está envelhecido, muitos jovens estão indo para os blocos, então temos que entender o porquê dessa migração e trazer de volta aqueles que com certeza vão ser o futuro das escolas mães, o futuro do carnaval de avenida do Rio de Janeiro.

FL – Como estão os preparativos para o desfile?

MM – Fantasias estão sendo feitas, escola está ensaiando. É legal dizer que a base da Virando de Esperança hoje, é oriunda do projeto social Virando do Futuro. É do Virando do Futuro que saem os nossos ritmistas, nossa ala de passistas e também, através do curso de corte, costura e adereços, os adultos que estão reproduzindo e construindo os 600 figurinos que iremos levar para a avenida.

FL – Que diferenças o desfile deste ano terá em relação ao enredo original, de 2017?

MM – Eu tentei levar ao máximo a ideia original do enredo do Jorge Silveira, porque é um enredo incrível. Mas na parte dos super-heróis, por exemplo, eu fiz uma mudança porque depois da pandemia as crianças colocaram no rol de super-heróis uma outra figura: os médicos. No último setor, eu resolvi fazer uma homenagem à Viradouro, celebrando todos aqueles que passaram pela escola. Samba no pé é uma representatividade, a nossa bateria que vem como o próprio menino rei. Então acho que vai ser um desfile que vai fazer com que a Virando Esperança ressurja com força total.

De pai para filho

Vandinho é filho de Wander Pires – Foto: Divulgação/Viradouro

A Viradouro terá como intérprete, no Carnaval de 2024, o atual vencedor do prêmio Estandarte de Ouro, Wander Pires. A paixão pelo Carnaval passou de pai para filho. Quem irá empunhar os microfones da Virando Esperança será Vandinho, de 15 anos, filho de Wander Pires.

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Inscrições ainda estão abertas – Foto: Divulgação/Viradouro

A Virando Esperança vai para a Sapucaí com 600 componentes. Ainda há vagas. As inscrições podem ser feitas às terças-feiras, dia de ensaio na quadra, das 18h às 21h. Basta levar os seguintes documentos:

Duas fotos 3×4;
Cópia de RG e CPF;
Cópia de Comprovante de Residência
Cópia de Comprovante Escolar;
Cópia de RG e CPF do responsável (somente aos menores de idade).

Jovens de seis a 21 anos podem se inscrever. A quadra da Viradouro fica na Av.do Contorno, 16, no Barreto, em Niterói.

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