Carnaval 2025Niterói

Viradouro ensaia na Sapucaí confirmando favoritismo

Virada no Exu truqueiro, a Unidos do Viradouro encerrou a noite de noite de ensaios técnicos do Grupo Especial, neste sábado (15) com a sua nação coroada saudando a sagrada jurema. Atual campeã do carnaval, a agremiação pisou na Sapucaí diante de uma grande expectativa do público e da imprensa. Talvez, num nível maior do que a agremiação pudesse entregar a nível de ensaio, pois a exigência com a Viradouro estava sob a medida de uma régua maior do que a usada com outras escolas de samba.

Com um samba-enredo considerado daqueles de verdade, tal qual que se fazia antigamente, dentro do melhor conceito musical do ritmo, a apresentação dividiu opiniões. Enquanto algumas pessoas acreditavam estar diante de uma catarse – o que não se pode discordar, outras demonstravam cansaço com a passagem da Viradouro com o enredo “Malunguinho, o Mensageiro dos Três Mundos”.

Em certos momentos, tinha-se a impressão de que a Viradouro fazia da apresentação o que ela realmente representa para uma escola de samba: um teste. Até porque ela ainda terá pela frente outro ensaio na Sapucaí, no próximo domingo. Dessa forma, o ensaio serviu para ajustar cronometragem, compasso da bateria, andamento, evolução e harmonia. Mas há uma questão que interfere, pelo menos, em dois quesitos, que desperta preocupação : o canto da comunidade.

Por exemplo, em alguns trechos do samba, notava-se alguma dificuldade dos componentes com o canto em frases em que as notas têm tempo melódico mais curto e sincopado. Nas arquibancadas, o público, repleto de torcedores da Viradouro, cantou as partes mais acentuadas do samba. Todavia, também ignorou alguns trechos em que a letra parece travar a língua.

Porém, mesmo tendo tratado a apresentação como um teste e usado de estratégia para ajustes da apresentação oficial, o poder de organização da Viradouro é nota 10. Igualmente, o senso de profissionalismo de todos os setores que atuam na agremiação. Julinho e Rute fizeram apresentação impecável, assim como Wander Pires na condução do carro de som.

Preocupação com o canto antes do ensaio

Como diz o grito de guerra do puxador Wander Pires, se ainda há o que se ajustar, a hora é essa. Nesse sentido, discursou o presidente de honra, da Viradouro, Marcelo Calil.

“Não tem mistério. Tudo o que a gente fez o ano inteiro vai acontecer hoje, domingo que vem e no próximo domingo. Todo trabalho de um ano. Hoje, estamos no campo de jogo. Não se esqueçam. Não adianta a gente ter feito todo esse esforço o ano inteiro e chegar aqui não cumprir a meta e os objetivos”, advertiu.

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Marcelo Caliu também citou sua teoria de senso de merecimento. Em outras palavras, disse que se a Viradouro e seus componentes não fizerem por merecer o campeonato, que a conquista não virá. Baseado nisso, o presidente de honra da escola pediu para os componentes cantarem com garra o samba, sem se arrepender cada vez mais de tentar.

“O título ficou para trás. Ele não existe hoje. Hoje a gente tem que conquistar o próximo título. E só será assim com vocês. Com determinação, com humildade. Esqueçam essa história de patamar, que a gente ouve toda hora. Nós temos é muita vontade de vencer, sempre. E eu conto com vocês sempre. É pra isso que a gente bate, reclama, toda vez a mesma coisa: tem que ter fé, vontade e tem que cantar ‘pra cacete’. Muito, Muito mesmo. Nós vimos 11 escolas fazerem isso. Agora, é conosco, depende  da gente também. E não esqueçam”, pediu.

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