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Violência na Zona Oeste: Rio volta ao estágio de alerta

Violência na Zona Oeste: Rio volta ao estágio de alerta

Foto: Reprodução

Na última segunda-feira (23), a cidade do Rio de Janeiro foi tomada por um dia de terror devido a uma série de ataques ocorridos na Zona Oeste. Em resposta à morte do sobrinho e braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, criminosos incendiaram ônibus, um trem e carros de passeio. Essa onda de violência levou o município a entrar em estágio de atenção às 18h40 de ontem.

Nesta terça-feira (24), o Centro de Operações (COR) relatou que três vias ainda continuam com bloqueios causados pelos incêndios. O corredor Transoeste da Mobi-Rio está com intervalos irregulares de funcionamento, enquanto o Transcarioca e Transolimpica seguem operando normalmente. As linhas eventuais Pingo D’água, Magarça e Mato Alto, conhecidas como “diretões”, já estão em funcionamento, à exceção da rota Santa Cruz x Alvorada.

O prefeito Eduardo Paes informou, por meio de suas redes sociais, que os ônibus municipais estão circulando com apenas 50% da frota na Zona Oeste, o que também afeta o transporte na Barra da Tijuca e Jacarepaguá. De acordo com o Rio Ônibus, a normalização da operação na Zona Oeste está em andamento e as empresas do consórcio Santa Cruz estão trabalhando para regularizar o serviço o mais rápido possível.

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Outro serviço afetado pelos ataques dos milicianos foi o da SuperVia, que comunicou que o ramal Deodoro – Santa Cruz não terá a circulação de trens expressos para a Central do Brasil e trens exclusivos que partem da estação Campo Grande. As composições para a Central operarão com intervalos de 15 minutos.

A ação violenta resultou na morte do miliciano Matheus da Silva Rezende, também conhecido como Faustão ou Teteu, durante um confronto com policiais civis na comunidade Três Pontes, em Santa Cruz. Após a sua morte, o grupo paramilitar incendiou 35 ônibus, sendo 20 da frota municipal, cinco BRTs e outros 10 de turismo e fretamento. Em apenas um dia, a cidade registrou o maior número de ônibus queimados da sua história, segundo o Rio Ônibus.

Além disso, o município enfrentou um congestionamento de 121 km, quase o dobro da média das últimas três segundas-feiras. Os bairros mais afetados pelos ataques foram Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Guaratiba, Sepetiba, Cosmos, Recreio, Inhoaíba, Barra da Tijuca, Tanque e Campinho. Nesses locais, pneus foram incendiados e usados como barricadas para deter a passagem das polícias Civil e Militar. Até o momento, doze suspeitos de envolvimento nos ataques foram presos e serão encaminhados para presídios federais, de acordo com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

 

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