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Vídeo: Mulher acusada de racismo presta novo depoimento à Polícia Civil

Mulher acusada de racismo presta novo depoimento à Polícia Civil

Foto: Reprodução

A mulher envolvida no caso de racismo ocorrido em uma loja do McDonald’s em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, prestou um novo depoimento à Polícia Civil na última sexta-feira. Amanda Queiroz Ornela afirmou estar embriagada no momento do incidente e negou ser médica ou ter ligações com a milícia.

“Esclarece que no dia do fato estava alcoolizada, que passou o dia bebendo cerveja, bananinha e 51 (cachaça) ouro”, diz o depoimento. As informações foram obtidas pelo RJ2, da TV Globo.

No vídeo, obtido pelo O DIA, a mulher aparece dizendo que “odeia preto” duas vezes, que não é “obrigada” a gostar e que “racismo não dá cadeia”. Além disso, ela também alega ser médica. Veja:

No dia do incidente, Amanda foi levada para a delegacia, ouvida e liberada. No entanto, as autoridades decidiram convocá-la novamente para esclarecer seu registro profissional. Nas ocasiões anteriores, ela afirmou ser psiquiatra, mas as investigações não encontraram seu nome no Conselho Regional de Medicina (Cremerj).

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Durante seu segundo depoimento, Amanda admitiu ter mentido sobre sua formação médica, revelando que trabalha na verdade como auxiliar administrativo em uma farmácia. Segundo ela, a mentira sobre ser médica surgiu após uma outra mulher afirmar ser advogada. Além disso, admitiu ter inventado ser casada com um miliciano, alegando ter sentido medo de ser agredida no momento da confusão.

A vítima do caso de racismo foi Mattheus da Silva Francisco, de 22 anos, que ficou visivelmente emocionado após ser insultado. Segundo ele, a briga começou quando ele e seus amigos fizeram um pedido de lanche na lanchonete e foram atendidos antes de Amanda. Ela se revoltou e começou a ofendê-los com insultos racistas, afirmando que eles não conseguiriam chegar a lugar nenhum devido a sua cor de pele e ao lugar onde vivem.

O caso está sendo investigado pela 35ª DP (Campo Grande) e foi registrado como injúria por preconceito. Caso seja condenada, Amanda pode enfrentar uma pena de dois a cinco anos de prisão.

 

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