Casa de homem-bomba é incendiada, após atentado em Brasília. Ex-mulher sofre queimaduras graves e é levada ao hospital. (Reprodução)
Um incêndio destruiu a casa de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como “Tiu França”, na manhã deste domingo (17), em Rio do Sul, Santa Catarina. Francisco, que morreu durante um atentado em Brasília, foi apontado como responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes.
O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina foi acionado às 06h57 para atender ao incidente. Segundo informações apuradas, o fogo foi iniciado pela ex-mulher de Francisco, que ainda estava no local quando as chamas começaram. Ela sofreu queimaduras graves em 100% do corpo e foi rapidamente socorrida. A mulher foi estabilizada e encaminhada ao hospital regional.
De acordo com testemunhas, Francisco não era visto há pelo menos quatro meses. Ele morava em uma casa de madeira pequena, e sua ex-mulher, em uma residência idêntica ao lado. Os dois não estavam mais juntos, mas ela continuava a viver no imóvel. Francisco, que trabalhava em um chaveiro próximo, tinha uma rotina de vida discreta na cidade.
Explosões em Brasília
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, foi responsável pelos atentados de quarta-feira (13), quando detonou bombas na Praça dos Três Poderes e no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante o ataque, ele lançou artefatos contra o Supremo Tribunal Federal (STF), o que gerou grande comoção.
Ao ser abordado por um vigilante, Francisco deitou-se no chão e colocou um explosivo na cabeça, que detona imediatamente, matando-o. No mesmo momento, um carro próximo à Câmara também explodiu. A Polícia Civil do Distrito Federal apura se Francisco agiu sozinho ou teve apoio externo. A Polícia Federal investiga se o atentado teve ligação com grupos radicais que possam ter influenciado suas ações.
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investigações
A Polícia Federal segue investigando a motivação do ataque de Francisco e analisa possíveis conexões com movimentos golpistas, especialmente com os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. A tragédia em Rio do Sul, associada a sua morte em Brasília, deixou uma série de questionamentos sobre as intenções de Francisco e seu envolvimento em atividades radicais.
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