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Vicente Dattoli: erros fatais do Flu facilitam título do City

Vicente Dattoli: erros fatais do Flu facilitam título do City

Foto: Tullio Puglia – FIFA/FIFA via Getty Images

JEDDAH, Arábia Saudita – O Manchester City é o novo campeão mundial de clubes da Fifa. O time inglês derrotou o Fluminense, nesta sexta-feira, em Jeddah, por 4 a 0, conquistando o título pela primeira vez na história. Burocrática e jornalisticamente falando, assim começaria a crônica da partida, prolongando-se, sabe-se lá por quantas linhas, sem maiores emoções ou registros que pudessem ser feitos por qualquer pessoa que tenha visto a partida pela televisão. Não é o hábito deste colunista. Principalmente depois de viajar horas para acompanhar, in loco, a campanha do Fluminense, campeão da América do Sul.

O que falar, porém, de um jogo que terminou com 39s de bola rolando? Sim…

Foi este o tempo que o Manchester City demorou para marcar seu primeiro gol. Uma saída errada de bola de Marcelo e o campeão da UEFA abriu o placar. Como escrevi, fim de jogo. Pode-se dizer que, ao contrário do que se esperava, o Fluminense não se desesperou. Apesar de várias vezes ter submetido seus torcedores a perigosas trocas de bola dentro da pequena área, o tricolor carioca parecia estar pronto para reagir. Só que, antes dos 20 minutos, Nino desviou uma bola de Fábio e ampliou a vantagem para o City. Não havia mais o que sonhar.

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Fernando Diniz tentou dar mais velocidade ao Fluminense colocando John Kennedy no lugar de Keno. O jovem camisa 9 tricolor entrou cheio de disposição. Arrancou aplausos dos sauditas com jogadas rápidas e ousadas, mas esbarrava numa bem montada defesa inglesa. Uma cabeçada sem muito sentido de Samuel Xavier facilitou ainda mais as coisas para o City, que chegou a seu terceiro gol. Batido, o Fluminense pelo menos ouvia seus torcedores cantando e mostrando seu orgulho. A derrota, mais do que inevitável, era agora apenas uma questão de placar. E Guardiola queria mais.

O quarto gol saiu, fazendo com que o City de Guardiola iguala-se o Barcelona de Guardiola de 2011, quando também fez 4 a 0 num time brasileiro na final do Mundial de Clubes – então, o Santos de Neymar (que, se soube depois, já estava negociado com o time espanhol). Era tão evidente o desejo de Guardiola de igualar aquele placar que, na comemoração do quarto gol, ele virou para os membros de sua comissão técnica que estavam atrás do banco e festejou. Aqui, no fim do texto, deixo de ser burocrático para registrar algo que só quem estava no estádio poderia ver. A goleada, esperada, bastava acompanhar pela televisão.

 

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