Foto: Leandro Amorim – Vasco
A conturbada saída de Ramón Díaz do Vasco pode ter um novo capítulo: a Justiça. A SAF do clube carioca e o treinador argentino divergem sobre as circunstâncias da rescisão do contrato, o que coloca em jogo o pagamento da multa rescisória, estimada em R$ 30 milhões.
De um lado, a SAF do Vasco alega que Ramón Díaz pediu demissão no vestiário após a goleada sofrida para o Criciúma. Do outro, o treinador argentino afirma que só soube da sua saída através das redes sociais.
Nenhuma das partes está disposta a abrir mão da multa rescisória, o que torna a resolução do caso improvável de forma amigável.
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O Vasco se baseia no contrato assinado entre as partes, que previa o pagamento de multa rescisória em caso de rescisão unilateral. O clube argumenta ter testemunhas que comprovam que Ramón e seu filho, Emiliano Díaz, pediram demissão no vestiário. A SAF vascaína se mostra disposta a levar o caso à Justiça para receber o valor previsto em contrato.
Ramón e Emiliano Díaz demonstraram interesse em permanecer no Vasco, mesmo após a confusão. No entanto, a declaração dos argentinos de que souberam da saída pelas redes sociais irritou a SAF. Para que a relação continuasse, o clube carioca exigiu que eles desmentissem publicamente a informação. Como houve recusa, a rescisão do contrato foi confirmada.
Ramón Díaz comandou o Vasco em 43 partidas, com um aproveitamento de 52,7%. O treinador argentino obteve 19 vitórias, 11 empates e 13 derrotas, conseguindo o principal objetivo: manter o clube na Série A do Campeonato Brasileiro.
