A relação conturbada entre a diretoria administrativa do Vasco Associativo e o CEO da SAF, Luiz Mello, foi o assunto principal da reunião do Conselho de Administração nesta quarta-feira. Os membros do clube cobraram uma posição de Mello, acreditando que ele assinou como sócio do Flamengo. Apesar da tensão, a 777 Partners, que controla a SAF, considera o assunto encerrado.
A reunião trimestral do Conselho de Administração contou com a presença dos executivos da 777 Partners, incluindo Josh Wander, bem como membros do clube associativo, como o presidente Jorge Salgado. O distanciamento entre a gestão da SAF e os dirigentes do clube é notável, e houve o rumor de que Mello seria afastado do cargo.
Ao assumir seu cargo como CEO da SAF em agosto passado, Luiz Mello declarou que “não detém, direta ou indiretamente, vínculo associativo […] de clube ou entidade de prática desportiva, exceto pelo acionista fundador, o CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA”. No entanto, os dirigentes do clube suspeitam que ele mentiu. Mello, por sua vez, alega não ter cometido nenhuma ilegalidade.
Durante a reunião, Mello foi questionado formalmente sobre seu suposto vínculo com o Flamengo. Não houve resposta imediata, mas a diretora jurídica da SAF, Gisele Cabrera, enviará ao Vasco uma resposta formal sobre o assunto. Os executivos da 777 Partners acreditam que não houve nenhuma ilegalidade e apoiam seu CEO.
O encontro também contou com a presença de Nicolas Maya, que assumiu uma cadeira no Conselho de Administração após a saída de Juan Arciniegas. Vários líderes da 777 entraram por videoconferência. Outros assuntos, como a situação ruim do futebol e as condições de São Januário, foram discutidos, mas não houve um entendimento sólido sobre esses temas.
Embora houvesse questionamentos sobre a posição do Vasco na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, assim como no último encontro, também houve a promessa de reforços para o time. O diretor Paulo Bracks e o diretor esportivo da 777, Johannes Spors, também estiveram presentes.
