Após a publicação da matéria do site norueguês “Josimar” sobre o modelo de negócio da 777 Partners, empresa responsável pela gestão da SAF do Vasco, a dona do clube emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (4) para se defender das acusações. Segundo a empresa, a matéria é “totalmente enganosa” e foi redigida de forma a “enganar e minar os esforços” do grupo. A 777 Partners possui 70% da SAF do Vasco e também controla outros clubes internacionais, como Genoa (Itália), Hertha Berlin (Alemanha), Red Star (França), Standard Liège (Bélgica) e Melbourne Victory (Austrália).
Diante da repercussão negativa da reportagem, o Vasco exigiu explicações e um posicionamento da empresa em relação à crise de relacionamento entre as partes. A SAF do Vasco, então, publicou uma declaração oficial reafirmando sua posição e negando as acusações feitas pelo site norueguês. O clube ressaltou que o artigo foi propositalmente estruturado para prejudicar a reputação da 777 Partners.
A 777 Partners, por sua vez, enfrenta críticas e desconfiança por parte dos associados do Vasco, que clamam por transparência e esclarecimentos sobre o modelo de negócio da empresa. As demais equipes controladas pelo fundo norte-americano também estão envolvidas nessa situação delicada.
A nota oficial da empresa e o pedido de posicionamento do clube visam esclarecer a situação e dissipar as dúvidas de torcedores e associados. Resta aguardar os desdobramentos dessa crise e acompanhar as medidas adotadas pelas partes envolvidas.
Confira a nota oficial:
No artigo, foram omitidas informações importantes sobre os impactos positivos da 777 Partners nos projetos de companhias aéreas, clubes e comunidades apoiadas pelo grupo. Desde interromper um mercado de aviação monopolizado por companhias aéreas tradicionais até a introdução de viagens de baixo custo, até apoiar vários clubes de futebol para alcançar acessos nos torneios e sustentabilidade financeira sob sua supervisão, a 777 Partners permanece firme em seu compromisso de causar impacto positivo às comunidades em qual conduz os negócios.
Em relação às alegações feitas contra Sutton Park, o negócio é um agregador atacadista de acordos estruturados, e não o originador do financiamento mencionado no artigo. Josh Wander, Steve Pasko e 777 Partners não têm nenhuma participação na origem desses contratos, mas simpatizam profundamente com as situações dos reclamantes.”