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Pesquisa do Procon-SP aponta variação de preços em padarias do estado

15 de outubro de 202556 visualizações0

Pesquisa do Procon-SP aponta variação de preços em padarias do estado | Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil

Pesquisa do Procon-SP revelou que a variação de preços em padarias pode chegar a 540% dependendo do produto e do estabelecimento em São Paulo e no interior do estado.

O levantamento, realizado entre os dias 23 e 26 de setembro, analisou padarias da capital paulista e de outras dez cidades, incluindo São José dos Campos, Presidente Prudente, Araçatuba, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru, Sorocaba, Santos, São Vicente e Campinas.

O pão brioche apresentou a maior variação, chegando a custar R$ 16 em uma padaria de São José dos Campos e apenas R$ 2,50 em outra, diferença de 540%. O café coado teve variação de 151%, com preço médio de R$ 3,83 em Presidente Prudente e R$ 9,61 na capital. Já o pão de queijo oscilou 118%, de R$ 4,33 em Presidente Prudente a R$ 9,44 em São Paulo.

O pão francês também apresentou variações internas na cidade. Na zona leste, o quilo custa, em média, R$ 23,29, enquanto na zona oeste sobe para R$ 24,35. Entre os combos, o pão com manteiga na chapa e café coado variou 27% nos bairros da capital. Em Bauru, o combo pão de queijo com café coado teve diferença superior a 200%, custando R$ 14 em uma padaria e R$ 4,60 em outra.

O Procon-SP orienta que os consumidores fiquem atentos ao preço, validade, peso e ingredientes. Os valores devem estar visíveis e, em caso de diferença entre gôndola e caixa, prevalece o menor preço. O pão francês deve ser vendido em peso e não pode haver valor mínimo em compras com cartão. Reclamações podem ser registradas no site do Procon ou na Vigilância Sanitária local.

O levantamento coincide com o Dia Mundial do Pão, celebrado em 16 de outubro. Segundo o Sampapão, o Brasil possui mais de 70 mil padarias, sendo quase metade na Região Sudeste. O setor movimentou R$ 178,1 bilhões em 2024, com 7,6 milhões de toneladas produzidas. A expectativa é atingir R$ 210 bilhões em três anos, incluindo pães, doces e produtos assados congelados.