
Foto: Divulgação
Faltam menos de quatro minutos para o fim do jogo semifinal. Em rápido contra-ataque, o time de verde assinala o que seria seu segundo gol e praticamente garante a vaga na final. Só que… O VAR chama o árbitro egípcio.
No início da jogada que armou o contra-ataque, o zagueiro do time verde deu um bico na canela do atacante do time branco, dentro da área dos verdes. Pênalti. E gol anulado. Pênalti batido, jogo empatado. Vamos à prorrogação e aos pênaltis. No fim das contas, o time verde vence por 4 a 2 e está na decisão.
Loucura? O colunista andou bebendo durante a tarde? Nada disso.
As primeiras linhas reproduzem o que foi o jogo entre Nigéria (o time verde) e a África do Sul (o branco), pela semifinal da Copa da África, que está sendo realizada na Costa do Marfim e terá sua decisão domingo. Nos 90 minutos, 1 a 1 (com todo o drama descrito acima).
“Leia mais notícias de Vicente Dattoli aqui”
Nos 30 minutos da prorrogação nada, ou melhor, mais uma vez o VAR foi a grande atração, corrigindo outro erro do péssimo árbitro Amin Omar, que deixara de marcar uma falta na entrada da área da África do Sul – chamado, marcou e ainda expulsou um jogador dos Bafana Bafana.
Nos pênaltis, a Nigéria provou porque é considerada uma das favoritas para a conquista do título da copa africana. Experiente, manteve seu controle emocional e, com duas grandes defesas do goleiro Nwabali, está na decisão. Espera, agora, o vencedor do jogo entre República Democrática do Congo (uma surpresa) contra a Costa do Marfim, dona da casa e que chegou à semifinal depois de vários milagres durante a competição.