URGENTE! Confusão na Uerj – Vídeos | Reprodução
A Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) foi palco de um intenso protesto nesta quinta-feira (15). Estudantes, insatisfeitos com as recentes mudanças nas políticas de bolsas e auxílios estudantis, ocuparam o campus do Maracanã e entraram em confronto com funcionários da instituição.
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A manifestação, que teve início na quarta-feira (14) com o bloqueio do acesso ao campus, escalou nesta quinta, quando estudantes e funcionários se enfrentaram no portão 5. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a tensão do momento, com estudantes empurrando bancos e cadeiras para impedir a entrada de funcionários e seguranças.
URGENTE! Confusão na Uerj – Vídeos
🔊 Briga generalizada com funcionários marca manhã tumultuada na universidade
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▶ https://t.co/WlMAGjcc3U pic.twitter.com/wwEnMMkQzt— Folha do Leste – Portal de Notícias (@FolhadoLesteRJ) August 15, 2024
A principal causa da revolta é o Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda 038/2024), que estabelece novas regras para a concessão de bolsas e auxílios. As principais mudanças incluem a substituição do auxílio alimentação por refeição gratuita no bandejão para cotistas, a redução do auxílio material didático e a restrição do auxílio-creche.
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A insatisfação dos estudantes vai além das mudanças nas bolsas e auxílios. Segundo eles, a reitoria não tem cumprido com os pagamentos e os benefícios prometidos durante a campanha eleitoral. Além disso, servidores e terceirizados também sofrem com atrasos em salários e benefícios, o que torna a luta ainda mais justa.
URGENTE! Confusão na Uerj – Vídeos | Reprodução/X
A reitoria da Uerj, por sua vez, justifica as mudanças alegando dificuldades financeiras e a necessidade de garantir a sustentabilidade da universidade. A instituição afirma que as medidas visam priorizar os estudantes mais vulneráveis.
A reitora Gulnar Azevedo repudiou os atos de vandalismo e afirmou que todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a retomada das atividades acadêmicas. No entanto, os estudantes mantêm a ocupação e exigem a revogação do Aeda 038/2024.
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