Universidade Federal Fluminense segue em clima de ebulição | Luiz Fernando Nabuco/Aduff
Apesar do anúncio do fim da greve nacional dos professores universitários, com retorno às aulas previsto para 3 de julho, a Universidade Federal Fluminense (UFF) segue em clima de ebulição. Estudantes ocupam a reitoria desde o dia 18. Eles reivindicam, sobretudo, melhorias na infraestrutura. De igual forma, cotas para pessoas trans e a instalação de bandejões nos campi do interior.
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Porém, uma audiência pública para debater o orçamento da UFF, convocada pela reitoria e sem a presença do reitor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, terminou em confusão na semana passada. Acusações de agressões físicas entre estudantes e seguranças marcaram o evento. Em contrapartida, isso gerou desgaste e descontentamento, levando à ocupação da reitoria pelos alunos.
O Fórum dos Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) se manifestou em carta em apoio ao reitor da UFF. A Andes, por sua vez, celebrou em nota o fim da greve nacional, reconhecendo a luta da categoria por melhores condições de trabalho e pesquisa.
Assembleia
A Associação dos Docentes da Universidade Federal Fluminense (Aduff) convoca assembleia para esta quinta-feira (27) para definir os rumos da categoria após o fim da greve nacional. A pauta inclui a análise da proposta do governo e a definição do calendário de retorno às atividades.
A categoria de técnicos administrativos ainda espera a minuta da proposta do governo para análise. Entretanto, a sinalização é de retorno ao trabalho no início de julho, em conjunto com os docentes. A UFF, por sua vez, realizará uma reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEx) nesta quarta-feira (26). Em suma, vão avaliar as propostas e discutir a revisão do calendário escolar e acadêmico.
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