Uma revolução na detecção de água contaminada está a caminho! Pesquisadores da UFRJ desenvolveram um sensor capaz de identificar a presença de coliformes fecais na água em apenas 20 minutos, um tempo recorde comparado aos métodos tradicionais. Essa inovação promete transformar a forma como monitoramos a qualidade da água, especialmente em regiões mais remotas.
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Sendo assim, o Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF) da UFRJ, sob a coordenação do professor Marcelo Werneck, foi o responsável por essa descoberta que pode salvar vidas. O sensor, fruto de anos de pesquisa, utiliza a tecnologia de fibra óptica para detectar alterações causadas na água pela bactéria Escherichia coli, um dos principais indicadores de contaminação fecal.
A grande vantagem desse novo sensor é a rapidez. Enquanto os métodos tradicionais de análise de água podem levar até dois dias para apresentar resultados, o sensor da UFRJ é capaz de fornecer um diagnóstico preciso em apenas 20 minutos. Essa agilidade é fundamental para garantir a segurança da água consumida pela população, especialmente em regiões mais vulneráveis.
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A falta de acesso à água potável é um problema grave em muitas regiões do Brasil. Além disso, segundo o Instituto Trata Brasil, cerca de 16% da população não tem acesso à água tratada em casa. Assim, o sensor desenvolvido pela UFRJ pode ser uma solução para essa realidade, permitindo a identificação rápida de fontes de água contaminada e a tomada de medidas para garantir a saúde da população.
Por fim, o sensor funciona de forma simples e eficiente. Feixes de luz são transmitidos através de fibras óticas que entram em contato com a água. Assim, a presença de bactérias como a Escherichia coli causa alterações na luz, que são detectadas pelo sensor. Essa tecnologia permite identificar a contaminação de forma precisa e rápida.