Em um passo importante para auxiliar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, a União Europeia (UE) chegou a um acordo preliminar para utilizar parte dos lucros dos ativos financeiros russos congelados no bloco para financiar ajuda militar e humanitária ao país. A medida, que ainda precisa ser aprovada oficialmente por todos os 27 países-membros, abre caminho para o direcionamento de até 3 bilhões de euros (US$ 3,2 bilhões) por ano para Kiev.
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A iniciativa, que representa um duro golpe à Rússia, prevê que 90% dos recursos sejam destinados à compra de munição e outros equipamentos militares para auxiliar a Ucrânia na defesa contra a invasão. O restante dos fundos, 10%, será direcionado para ações humanitárias gerais.
O anúncio oficial da medida foi feito pela Bélgica, que detém a presidência rotativa do Conselho Europeu em 2024 e concentra a maior parte dos bens russos congelados na Europa.
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, celebrou o acordo, afirmando que “não poderia haver um símbolo mais forte e um uso maior para esse dinheiro do que tornar a Ucrânia e toda a Europa um lugar mais seguro para se viver”.
A proposta de utilizar os ativos russos congelados para ajudar a Ucrânia vem sendo discutida há meses entre os países-membros da UE, mas enfrentava resistência de alguns. A inclusão da cláusula que exige o direcionamento de pelo menos 10% dos fundos para ações humanitárias gerais foi vista como um ponto crucial para alcançar o consenso necessário para a aprovação da medida.
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O acordo preliminar representa um avanço significativo na busca por soluções para auxiliar a Ucrânia na guerra contra a Rússia e para pressionar o governo russo a cessar as hostilidades. Os próximos passos serão a votação e aprovação oficial da medida por todos os países-membros da UE, o que deve ocorrer em breve.