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Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense – Na tarde desta terça-feira (4), um motorista de aplicativo acabou preso por estupro de vulnerável contra uma passageira em Campos dos Goytacazes. A vítima, uma mulher de 29 anos, compareceu à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) para relatar que havia sido estuprada pelo motorista, de 36 anos, durante uma corrida solicitada pelo aplicativo.
Proposta indecente
Segundo a polícia, a vítima estava bebendo em um bar próximo à sua residência quando pediu uma corrida para outro estabelecimento onde costumava encontrar suas amigas. O motorista concordou em levá-la, mas ao chegarem ao local, perceberam que o estabelecimento estava fechado. Foi neste momento que o motorista sugeriu levá-la a outro bar, que supostamente estaria funcionando até altas horas da madrugada.
Querendo um lugar para continuar sua diversão, a vítima aceitou a proposta e entrou no carro do motorista. Infelizmente, o que era para ser um simples trajeto acabou se transformando em um pesadelo. A passageira virou vítima pois sofreu abuso sexual por parte do motorista dentro do veículo.
Assim que conseguiu se libertar, a mulher recebeu socorro, e levada ao Hospital Ferreira Machado (HFM), onde recebeu tratamento adequado. Em seguida, ela seguiu para a Deam de Campos para registrar um boletim de ocorrência e relatar o ocorrido.
A delegada Madeleine Dykeman, responsável pelo caso, afirmou que o exame de corpo delito realizado confirmou o abuso sexual sofrido pela vítima. Além disso, a mulher está recebendo atendimento psicológico para ajudar a enfrentar o trauma.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) cuida do caso. E o motorista aguarda decisão da Justiça sobre seu destino ou não ao sistema prisional.
Este incidente chocante serve como um alerta para a importância de sempre prestar atenção à escolha dos motoristas em serviços de transporte por aplicativo, especialmente quando se encontra em situação de vulnerabilidade, como no caso da vítima, que estava alcoolizada. A segurança e o bem-estar dos passageiros devem sempre ser prioridade, e é responsabilidade das empresas garantir que seus funcionários não cometam tais crimes.