Foto: Divulgação/MP-CE
Importantes iniciativas contra a exploração animal iniciam-se no ano de 2024.
Cairu, município da Bahia, e Jijoca de Jericoacoara, município do Ceará, decretaram, com ênfase em passeios turísticos, a proibição da tração animal.
A tração animal é uma prática cruel que não deve ser aceita no cotidiano e nem em momentos turísticos. Os equídeos (principalmente os cavalos e jumentos ) sujeitos a esse tipo de prática são submetidos a longas horas de trabalho, na qual costumam carregar cargas pesadas sob condições climáticas extremas, muitas vezes sem acesso adequado a água fresca, alimentação ou cuidados veterinários. Por consequência, eles são impedidos de descansar e podem sofrer de exaustão, desidratação e de diversos outros problemas de saúde relacionados ao estresse, ocasionando, até mesmo, a morte desses animais.
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Por isso, por mais que os passeios turísticos com tração animal possam parecer, para os desavisados, uma maneira “divertida” de explorar uma cidade, a realidade para os animais envolvidos é longe de ser agradável. Ao escolher participar de atividades que exploram os animais, financia-se práticas que podem causar sofrimento e angústia a eles. O turismo consciente, dessa forma, é fator de extrema importância para a conquista do bem-estar dos animais. Afinal, esses não são veículos ou atrações turísticas, mas seres sencientes que merecem nosso respeito e compaixão em todas as ocasiões e locais.
Foto: Divulgação/MP-CE
Portanto, é nosso dever como sociedade estimular e garantir que os equídeos sejam protegidos a partir de políticas públicas adequadas e turismo consciente. A população precisa fazer sua parte denunciando e cobrando dos Deputados que se elegeram pela Causa Animal e de todos os governantes que fiscalizem e criem uma legislação que proteja os animais e também crie condições para os humanos que conduzem charretes e vivem da tração animal, possam ganhar seu sustento de outra forma, como a aquisição de charretes elétricas por exemplo.
Turismo legal não explora animal.
