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Troca de postes em Camboinhas teria afetado abastecimento de energia, diz engenheiro

Troca de postes em Camboinhas teria afetado abastecimento de energia, diz engenheiro

Foto: Enzo – FOLHA DO LESTE

Moradores e comerciantes da Av. Almirante Tamandaré, em Piratininga, no trecho após a entrada de Camboinhas, denunciam que estão sem energia ou com meia fase desde o fim da tarde de sexta-feira (10).

Eles relatam que, desde então, entram em contato sucessivas vezes com a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento, recebendo sempre como resposta a prorrogação do prazo protocolado anteriormente para solução do problema, gerando novo protocolo de atendimento.

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A suspensão da energia ocorreu durante uma manobra feita por equipes da concessionária para mudança de postes e cabos no trecho da obra de construção do novo trevo de Camboinhas.

A manobra, segundo explicou um dos engenheiros responsáveis pela obra à reportagem, alterou o caminho de parte da rede de distribuição. Segundo ele, isso pode ter deixado alguns imóveis sem energia por mudança na fase de luz. O profissional pediu para ter sua identidade preservada.

Contraditório

Em nota enviada ao FOLHA DO LESTE, a concessionária Enel nega a informação apurada pela reportagem. No entanto, prometeu enviar uma equipe ao local para resolver o problema.

A Enel Distribuição Rio informa que uma equipe da distribuidora está sendo direcionada aos locais mencionados para verificar a demanda e normalizar fornecimento de energia aos clientes. A Enel ressalta, entretanto, que o desligamento da rede elétrica, realizado na sexta para a realocação de postes requerida pelo poder público no contexto das obras do novo trevo de Camboinhas, não afetou o trecho de distribuição nos pontos citados da Avenida Almirante Tamandaré, em Piratininga.

Ccron opina

Na opinião de Gonzalo Cuevas, presidente do Conselho Comunitário da Região Oceânica (Ccron), as causas mais comuns de falta de energia elétrica ou de apagões estão geralmente relacionadas às explosões de transformadores responsáveis pela conexão entre a geração e a transmissão de grande parte da energia elétrica de uma região. Ele cita, ainda, uma série de outros motivos, que em sua avaliação pessoal, interferem na boa prestação do serviço.

“Quedas de linhas de transmissão; insuficiência de manutenção e de substituição de equipamentos ultrapassados; ausência de sistemas de proteção das redes; falta de poda preventiva em regiões de maior risco”, aponta.

Ainda de acordo com Gozalo, na Região Oceânica há insuficiência de manutenção e de substituição de equipamentos ultrapassados. Igualmente, cita a falta de sistemas de proteção das redes. Por fim, menciona a falta de poda preventiva em regiões de maior risco.

“É absurdo o numero de postes danificados e de madeira e o numero de transformadores em condições precárias. A falta de poda é talvez o maior problema e aí temos arvores inadequadas e mau posicionadas e falta ou podas mau feitas”.

 

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