Foto: Marcello Casal Jr – Agência Brasil
O número de empregados com carteira assinada no setor privado atingiu 37,995 milhões no trimestre encerrado em fevereiro de 2024, o maior valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE.
Na comparação com o trimestre anterior (encerrado em novembro de 2023), houve um aumento de 0,7%, considerado estável pelo IBGE.
Em relação ao ano anterior (trimestre encerrado em fevereiro de 2023), o crescimento foi de 3,2%, o que significa 1,2 milhão de trabalhadores a mais com carteira assinada no setor privado.
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Na comparação anual, os setores que registraram alta na ocupação foram:
- Administração pública, saúde e educação (2,8%)
- Informação e comunicação (6,5%)
- Armazenagem e correio (7,7%)
- Indústria (3,1%)
A taxa de desocupação subiu de 7,5% para 7,8% entre novembro de 2023 e fevereiro de 2024, um aumento de 0,3 ponto percentual. Contudo, essa alta é considerada normal nesse período do ano, devido à base de comparação ser o final do ano anterior, quando há mais geração de postos de trabalho por conta do Natal.
O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.110) cresceu 1,1% no trimestre e 4,3% no ano.
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A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012.
Sendo assim, a taxa de informalidade, que é o percentual dos trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada. Assim, ficando em 38,7% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, abaixo dos 39,2% de novembro.
Enfim, o total de subutilizados no mercado de trabalho, que inclui desempregados, trabalhadores que gostariam de trabalhar mais horas, entre outros, somou 20,637 milhões de pessoas, um aumento de 3,4% no trimestre e queda de 4,5% no ano.
