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TJRJ inaugura sala exclusiva para extração de leite materno

TJRJ inaugura sala exclusiva para extração de leite materno

Foto: Brunno Dantas TJRJ

Uma linda iniciativa teve lugar no centro do Rio de Janeiro, mais precisamente no Fórum da cidade. Uma sala exclusiva para a extração de leite materno foi inaugurada com o objetivo de auxiliar servidoras e colaboradoras a continuarem amamentando seus filhos após o fim da licença-maternidade.

A “Sala de Apoio à Amamentação da Mulher que Trabalha” está disponível para todas as lactantes que frequentam o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, proporcionando um ambiente confortável para a extração e armazenamento adequado do leite.

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Além de garantir a comodidade das lactantes, o leite materno não utilizado pelas colaboradoras poderá ser doado, sendo encaminhado para bebês internados em UTIs neonatais. Atendendo também às necessidades práticas, um kit de extração estará à disposição de quem precisar.

O presidente do TJRJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, celebrou a inauguração da sala, ressaltando sua importância para a vida das servidoras e das mulheres que frequentam o local. O desembargador afirmou que a ideia já tinha sido pensada anteriormente e agora, com a implantação da sala de extração, o Tribunal demonstra valorizar a primeira infância e o vínculo entre mãe e filho.

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Ariadny Cruz, 36, e Karla Rodrigues, 26, são duas recepcionistas que continuam amamentando suas filhas, Lívia, de 1 ano e 8 meses, e Isadora, de 8 meses, após voltarem ao trabalho. Antes da inauguração da nova sala, elas encontravam dificuldades para realizar a extração durante o expediente. Ariadny compartilhou sua experiência:

“Assim que voltei da licença-maternidade, não tinha onde tirar leite. Eu tirava bastante e procurava banheiros em que pudesse ligar minha bomba elétrica na tomada. Quando fiquei sabendo que teria esse espaço, achei excelente porque realmente é algo de que a gente precisa. É maravilhoso, ótimo de se usar, confortável. Eu tinha medo de tirar o leite e acabar estragando no caminho, joguei muito leite fora porque não tinha onde armazenar”.

A enfermeira obstetra Abilene Gouvea, coordenadora do banco de leite perinatal da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e representante da rede do banco de leite do Rio de Janeiro, foi fundamental para a criação dessa nova sala.

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Ela ressaltou a importância do espaço, que oferece privacidade para as mães realizarem a extração do leite, possibilitando o armazenamento adequado, com potes e um freezer para manter a qualidade do alimento. Ao final do dia, as lactantes receberão orientações sobre como transportar o leite com segurança até suas casas. Qualquer usuária que utilize o espaço receberá toda a assistência necessária.

A iniciativa do Fórum do Rio de Janeiro está em total conformidade com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que sugere que os bebês sejam alimentados exclusivamente com leite materno até os 6 meses de idade, e que essa alimentação continue até, pelo menos, os 2 anos de idade, mesmo após a introdução de alimentos sólidos.

 

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