Foto: Vitor Silva – Botafogo
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) abriu inquérito para investigar as denúncias feitas por John Textor, proprietário da SAF do Botafogo.
De acordo com o americano, há gravações de árbitros mencionando propinas não pagas. Ele será o primeiro a ser ouvido. O STJD exige que Textor apresente provas das acusações feitas contra a arbitragem, conforme informações do ‘ge’.
O empresário também alegou que ocorreu manipulação em edições recentes do Campeonato Brasileiro, declarando:
“Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não pode ser assim. Não vamos ganhar campeonatos assim. E os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Eles sabem o que eu sinto sobre isso, mas eu não vou divulgar isso na imprensa”.
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A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) emitiu uma nota oficial rebatendo as acusações de John Textor, classificando-as como “irresponsáveis e levianas”.
Segundo a entidade, se Textor não comprovar o que afirmou, ele deve ser banido do futebol brasileiro, afirmando que as instituições precisam agir diante das declarações feitas.
O empresário já enfrenta um processo judicial movido por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF. Isso, por conta das declarações feitas após a derrota do Botafogo por 4 a 3 para o Palmeiras, em 2023, no Nilton Santos.
Na ocasião, o Botafogo terminou o primeiro tempo vencendo por 3×0. Mas teve o zagueiro Adryelson expulso injustamente, na etapa final.
Textor foi acionado na Justiça Comum e na Desportiva por ter criticado Rodrigues durante a partida e por mencionar corrupção e roubo no Brasileirão. Ele apresentou um relatório da empresa ‘Good Game!’, que, em sua visão, comprova a manipulação de resultados.
