O advogado de Adriano Domingues da Costa, suspeito de atirar contra um veículo na Rodovia Castelo Branco no último sábado (15), informou que seu cliente deve se apresentar à polícia “certamente nesta semana, mas em data ainda não definida”.
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Adriano, considerado foragido desde o dia 16, foi flagrado em vídeo atirando quatro tiros contra um carro no acostamento da rodovia, após um desentendimento com os ocupantes. O veículo era blindado e ninguém ficou ferido. A arma utilizada por ele foi entregue à polícia na segunda-feira (17), e o carro e o passaporte do suspeito foram apreendidos no fim de semana.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, que busca imagens da concessionária que administra a rodovia para esclarecer os fatos.
O ser humano está totalmente desequilibrado.
Olha o valentão em Boituva, sorte que o carro do casal era blindado… pic.twitter.com/ndsCvZmtO5— Nílza Marttins (@Nilza_Martiins) June 15, 2024
O advogado de Adriano afirma que seu cliente estava tentando uma ultrapassagem quando o motorista da frente teria jogado seu carro contra o dele em alta velocidade, após uma série de provocações. Na sequência, o casal teria perseguido o suspeito e mostrado uma arma para ele.
“Mais à frente o Adriano para seu veículo e vai discutir com o causador dos problemas na rodovia, quando ocorre o saque da arma e os disparos”, disse o advogado. “E pasme, depois de tudo isso o cara ainda volta a ir atrás dele e quebra uma cancela do pedágio”.
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O casal, por sua vez, apresenta uma versão diferente dos acontecimentos. Em suas redes sociais, Gabrielle Gimenez, que ocupava o banco do passageiro. Assim, afirmando que eles não estavam perseguindo o suspeito, e que ele teria colidido com o carro deles e, em seguida, atirado.
“A gente não estava perseguindo de forma alguma. Ele estava vindo em alta velocidade, colidiu, a gente pediu para ele encostar e aconteceu o que aconteceu”, disse ela.
Sendo assim, o advogado de Adriano argumenta que ele não pode ser imputado por tentativa de homicídio. Contudo, o carro era blindado e os disparos não causaram nenhum ferimento. Assim, ele também afirma que as vítimas não registraram boletim de ocorrência sobre o caso.
O casal, por outro lado, nega que estivesse armado na ocasião.
“Eu sou instrutor de tiro, a gente conhece toda legislação vigente, sabemos que no momento não era possível estar armado. A gente não estava armado, isso foi constatado pela polícia na hora que a gente parou no posto”, disse William Isidoro, o condutor do veículo.
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Por fim, a Polícia Civil continua investigando o caso e deve ouvir o depoimento de Adriano Domingues da Costa nos próximos dias.