O julgamento do processo de Robinho, marcado para 19 de março pelo STJ, decidirá se ele cumprirá os 9 anos de prisão na Itália no Brasil, conforme pedido da Justiça italiana.
O relator é o ministro Francisco Falcão. O MPF defende a transferência da pena para o país, citando jurisprudência que respalda a execução penal.
O jogador entregou o passaporte e não pode ser extraditado, mas visita o CT do Santos e rejeitou pedido da defesa para tradução do processo da Itália. As leis brasileiras não permitem extradição de cidadãos para cumprir pena no exterior.
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Robinho e cinco amigos foram condenados por estupro de uma jovem albanesa em Milão, em 2013, quando ele defendia o Milan. O jogador nega as acusações, mas conversas interceptadas mostram sua participação no ato.
A Justiça italiana baseou a condenação em gravações e diálogos que incriminam Robinho e seus companheiros. A repercussão negativa do caso fez o Santos suspender a contratação do jogador em 2020. Atualmente, Robinho vive em Santos.