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Tumores na infância e adolescência lideram o ranking de óbitos entre jovens de 0 a 19 anos no Brasil
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Ao longo do mês de setembro, o debate é sobre um assunto sério: o câncer infantojuvenil com a campanha Setembro Dourado em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil (23/11) que tem como objetivo levar as principais informações sobre sinais e sintomas, diagnóstico precoce e tratamentos para popu/lação que tem por perto crianças e adolescentes.
“Precisamos inserir as famílias, a comunidade escolar e profissionais da saúde em uma trajetória que favoreça o diagnóstico precoce do câncer pediátrico, promovendo diálogos sobre a importância de conhecer as manifestações clínicas mais frequentes da doença. Quanto antes oferecermos assistência à criança com câncer, maiores serão as chances de cura, que podem ser superiores a 80%”, explica a dra. Giovanna Chinelli, coordenadora de oncopediatria do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN).
O câncer pediátrico no Brasil
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os tumores na infância e adolescência líderam o ranking de óbitos entre jovens de 0 a 19 anos. Para cada ano do triênio 2023-2025, o número estimado de novos casos é de 7.930. Os tipos mais comuns são as leucemias, seguidas por linfomas e tumores do sistema nervoso central, a depender da faixa etária.
Alguns dos principais sinais aos quais os pais devem ter atenção são:
• Palidez, manchas roxas ou sangramento
• Caroços ou inchaços em qualquer parte do corpo
• Perda de peso inexplicada
• Febre persistente
• Alterações nos olhos, como reflexo branco, desvio no olho ou perda visual
• Aumento do volume abdominal
• Dores de cabeça persistentes ou graves, vômitos (em especial pela manhã)
• Dor em membros como braços ou pernas ou dor óssea; inchaço sem trauma
• Fadiga ou mudanças no comportamento
• Alterações no equilíbrio, como tontura ou perda da coordenação
“No câncer infantojuvenil, a maior ferramenta de combate é amplificar o alcance da informação para conscientizar a população, alertando sobre os sintomas. Manter consultas e exames sempre em dia com o pediatra de confiança é a melhor chance de diagnosticar o tumor de forma precoce e melhorar a oportunidade de cura”, finaliza a oncopediatra.
